O objetivo do presente estudo buscou avaliar o saber dos acadêmicos de medicina sobre a infecção pelo papilomavírus humano (human papillomavirus, HPV, em inglês), além de, abordar o conhecimento sobre a prevenção e taxa de adesão à vacina. Trata-se de um estudo transversal, por meio da aplicação de um questionário online, que abordou os seguintes aspectos: conhecimento técnico e prático sobre HPV e sua profilaxia; taxa de vacinação dos acadêmicos. O respectivo estudo contabilizou a participação de 139 acadêmicos de Medicina, 74,9% (n=103) do sexo feminino e 25,9% (n=36) do sexo masculino. Em comparação entre os sexos, as mulheres apresentaram maior participação aos consultórios de ginecologia, bem como, a discussão sobre infecções sexualmente transmissíveis com seus médicos (p<0,001). O sexo feminino apresentou maior frequência em receberem por intermédio dos familiares a informação sobre a vacina (p<0,01). Assim como, de receberem ao menos 1 dose (p<0,001) e realizarem esquema completo da vacinação (p<0,001), em comparação com o sexo masculino. Os acadêmicos com idade superior ou igual a 25 anos responderam com maior número de acertos as questões teóricas do questionário (p=0,01), sendo estes menos vacinados (p=0,03), quando comparados aos acadêmicos mais novos (entre 18 e 24 anos). Estudantes do internato mostraram-se com maior conhecimento sobre a eficácia da vacina (p=0,01) em relação ao ciclo básico e clínico. Os universitários mostraram excelente conhecimento teórico e prático sobre a infecção e profilaxia. Por fim, a maioria dos acadêmicos vacinados, receberam o total de três doses.