Conhecimentos, atitudes e práticas de mulheres frente ao exame preventivo do câncer do colo uterino

Mesquita, Anthagoras Dantas de; Teles, Karla Katrine Neri; Silva, Suelem Cristina Barroso da; Silva, Frankllin Ramon da; Lima, Leila Keury Costa; Costa, Ruth Silva Lima da; Arruda, Eder Ferreira de

doi:10.30681/252610104184

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“…Conforme exposto por Moura et al (2010), a instrução acadêmica desempenha um papel crucial, na medida em que se torna obstáculo a implementação de intervenções preventivas e de fomento à saúde da mulher e de sua família, restringindo o progresso das atividades de saúde por parte da equipe. Mesquita et al (2020) reafirma essa questão ao indicar que a baixa escolaridade representa um aspecto pertinente no contexto das iniciativas de promoção e prevenção da saúde, uma vez que restringe a adesão das mulheres às medidas preventivas e dificulta sua compreensão acerca da importância da realização de exames e consultas da saúde da mulher.…”

Section: Discussionunclassified

“…Essas fragilidades na comunicação podem intensificar os sentimentos de desconforto e vergonha, durante as consultas, uma vez que as participantes podem ter dificuldades em expressar suas preocupações, fazer perguntas ou buscar esclarecimentos sobre os procedimentos e cuidados que estão recebendo. Pode também gerar um desconhecimento sobre seu próprio corpo e sobre aspectos relacionados à saúde ginecológica, podendo contribuir para o aumento da insegurança e constrangimento durante o atendimento (MESQUITA et al, 2020).…”

Section: Discussionunclassified

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Percepções de usuárias sobre a assistência à saúde prestada por profissionais do gênero masculino

Vargas Júnior,

Bagé,

Mesquita

et al. 2024

CLCS

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Objetivou-se compreender as percepções de usuárias da Atenção Primária à Saúde acerca da assistência à saúde da mulher prestada por profissionais da saúde do gênero masculino. Pesquisa qualitativa, descritiva e exploratória, desenvolvida no contexto da Atenção Primária à Saúde de um município da Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul. Participaram da pesquisa 12 mulheres, por meio de uma entrevista semiestruturada individual. Os dados foram submetidos à análise temática de conteúdo. Os achados revelaram vivências de desconforto, vergonha e estranhamento por usuárias ao serem atendidas por uma profissional de saúde do gênero oposto ao seu. Identificou-se que o diálogo, o respeito e a individualidade são estratégias para a usuárias se sentirem mais confortáveis com o profissional. As percepções das usuárias são influenciadas por diversos aspectos, como a habilidade de estabelecer um vínculo de confiança, o respeito às individualidades, a comunicação adequada e o conhecimento demonstrado pelo profissional ou acadêmico. É essencial que aquele que está à frente da assistência esteja atento a essas urgências e proporcione um ambiente acolhedor e seguro para as mulheres.

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Section: Discussionunclassified

Percepções de usuárias sobre a assistência à saúde prestada por profissionais do gênero masculino

Vargas Júnior,

Bagé,

Mesquita

et al. 2024

CLCS

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“…Em seguida, o baixo nível de escolaridade, que acaba por limitar a adesão das mulheres as ações e medidas preventivas, dificultando o entendimento da importância da adesão da testagem (LUXEMBOURG e MOELLER, 2017;LOPES, et al, 2021;LATUL et al, 2024). Em relação ao estado civil, 68,1% das mulheres cumprem as medidas diagnósticas preventivas (MESQUITA et al, 2020). Decorrente a isso, verificou-se que o uso prolongado de relaxantes capilares químicos foi relacionado com o aumento do risco de câncer uterino entre mulheres na pós-menopausa, mas não entre mulheres na pré-menopausa (BERTRAND et al, 2023).…”

Section: Descrição Sobre O Câncer Do Colo Do úTerounclassified

“…Vários estudos evidenciaram que os países desenvolvidos com elevada renda obtiveram uma redução no número de mortes e incidência do CCU, devido à implantação de programa de rastreio sistematizado baseado no exame citopatológico (MESQUITA et al, 2020;SANTOS e RIBEIRO, 2020;PARVEEN et al, 2023). No entanto, para que o rastreamento diminua a ocorrência de CCU é preciso que alcance o maior número possível de mulheres, a fim de Essas são classificadas de acordo com sua composição química, como: carotenoides, alcaloides, polifenóis ou compostos de nitrogênio.…”

Section: )unclassified

Panorama geral, fitomoléculas e inovações tecnológicas efetuadas no diagnóstico e tratamento do câncer cervical

Nazareno,

Fernandes,

Leão

et al. 2023

Braz. J. Hea. Rev.

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O câncer do colo do útero (CCU), atinge inúmeras mulheres a nível mundial, configurando-se como um problema de saúde pública. Assim, existem evidências do potencial quimiopreventivo e terapêutico das fitomoléculas, provocando inibição e apoptose em células cancerígenas. Logo, as inovações tecnológicas têm auxiliado na previsão do prognóstico do câncer cervical. O objetivo deste estudo foi descrever sobre o câncer cervical de forma geral, uso das fitomoléculas e as inovações tecnológicas aplicadas no diagnóstico e tratamento dessa neoplasia. A pesquisa foi realizada por meio de um levantamento bibliográfico utilizando as bases de dados do Google Scholar, Science Direct, Scielo, Scienc PubMed, Scopus, Web of Science, National Library of Medicine, PubMed Central e Portal CAPES nos períodos de publicação de 2003 a 2024. Os locais da busca foram em artigos científicos, teses, dentre outros. Conclui-se que o HPV é o principal fator de risco para obtenção do CCU. Para minimizar taxa de mortalidade devido ao câncer cervical decorre da adoção de medidas de prevenção primária, de diagnóstico e tratamento da neoplasia. Os fitoquímicos presentes nas plantas apresentam atividades antitumoral, com alto potencial quimiopreventivo e terapêutico contra o câncer cervical. As inovações tecnológicas aplicadas nos diagnósticos e tratamento do CCU, tem ajudado a rastrear e tratar essa neoplasia, com mais agilidade e segurança, auxiliando o profissional da saúde na tomada de decisão.

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“…1,2 No Brasil, excluindo o câncer de pele não-melanoma, é a terceira neoplasia maligna mais frequente na população feminina, com 17.010 novos casos diagnosticados a cada ano, atrás apenas do câncer de mama e do colorretal, além disso, é uma das principais causas de morte de mulheres por câncer, com 6.627 óbitos apenas no ano de 2020. 1,3 A infecção persistente por tipos oncogênicos de papilomavírus humano (HPV), o qual é transmitido por via sexual, é a causa da maioria absoluta dos cânceres do colo do útero, entretanto, podem-se citar outros fatores predisponentes, como multiplicidade de parceiros sexuais, idade precoce da primeira relação sexual, infecção pelo HIV, baixas condições socioeconômicas, uso de contraceptivos orais, tabagismo e higiene íntima inadequada. [4][5][6][7] O câncer do colo do útero pode ser prevenido por meio da vacinação contra os principais papilomavírus humano e pelo rastreamento e tratamento das lesões precursoras, já que estas lesões surgem muitos anos antes do câncer.…”

Section: Introductionunclassified

Conhecimento e comportamento das mulheres de Governador Valadares com relação ao câncer do colo do útero e seu exame preventivo

Ferreira Milholo,

Ferreira de Souza,

Rodrigues Moreira

2023

HU Rev

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Introdução: O câncer do colo uterino é um sério problema de saúde pública, mas pode ser prevenido por vacinação, rastreamento e tratamento das lesões precursoras. Objetivo: Verificar o conhecimento e o comportamento das mulheres de Governador Valadares, no que diz respeito ao câncer do colo do útero e às ações relacionadas com a sua prevenção. Material e Métodos: Foi realizado um estudo descritivo, transversal de setembro de 2019 a fevereiro de 2020, quando 202 mulheres maiores de 18 anos, foram convidadas, de forma aleatória, em locais públicos, a responder um questionário estruturado. Resultados: A idade média das mulheres que participaram do estudo foi de 31,2 anos, sendo a maioria delas solteiras e com ensino médio completo. Algumas delas (7,9%) não souberam responder o que é o câncer do colo uterino, que ele pode ser evitado (10,9%) e nem de sua relação com a infecção pelo papilomavírus humano (38,1%). Além disso, 6,4% delas nunca ouviram falar do exame preventivo e 25,7% nunca o realizaram, sendo descuido (17,3%), vergonha (12,9%) e falta de tempo (7,9%) os principais motivos. A maioria (48,4%) das mulheres que já realizaram o exame o fizeram a menos de um ano e 49,5% disseram sentir-se mais confortáveis quando o profissional coletor é mulher. Para 49% um sistema de auto-coleta aumentaria a possibilidade de realizar o exame regularmente. Aproximadamente um quarto das participantes desconhecem a existência de uma vacina contra o Papilomavírus Humano e mais da metade delas não sabem que ela protege apenas contra os quatro tipos mais frequentes. Conclusão: Um número significativo de mulheres apresentou conhecimento insatisfatório sobre o câncer do colo uterino e sua prevenção, o que impacta na adesão às práticas de rastreamento e justifica o investimento em ações de educação em saúde.

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Conhecimentos, atitudes e práticas de mulheres frente ao exame preventivo do câncer do colo uterino

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Percepções de usuárias sobre a assistência à saúde prestada por profissionais do gênero masculino

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Panorama geral, fitomoléculas e inovações tecnológicas efetuadas no diagnóstico e tratamento do câncer cervical

Conhecimento e comportamento das mulheres de Governador Valadares com relação ao câncer do colo do útero e seu exame preventivo

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