O câncer de colo de útero é o tipo de câncer que mais mata mulheres no mundo. Este estudo teve por objetivo, analisar as evidências científicas da educação em saúde como forma de prevenção do câncer de colo de útero. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada através das bases de dados da BVS e da PUBMED, na qual se utilizou a seguinte questão norteadora: “Quais as evidências científicas apontam para educação em saúde como forma de prevenção do câncer de colo de útero?”. Utilizaram-se estudos disponíveis na íntegra, nos idiomas português, inglês e espanhol, publicados de 2017 a 2022. Foram selecionados 10 estudos para compor esta revisão. Conforme os estudos analisados, foi identificado que os fatores desencadeantes do câncer de colo do útero são, início da vida sexual precoce, relação sexual desprotegida, múltiplos parceiros sexuais, infecções pelo HPV, e uso de contraceptivos hormonais. As atividades de educação em saúde como palestras, rodas de conversas, visitas domiciliares se mostram relevantes, pois levam conhecimento para as mulheres acerca da neoplasia, incentivando a prática do autocuidado, bem como auxilia na desconstrução de estigmas e receios relacionados ao exame citopatológico. Evidenciou-se que a escassez de informações sobre o CCU e as formas de prevenção da doença provocam medos e receios para muitas mulheres, no qual contribui para um retardo na realização do exame citopatológico. Assim, estratégias de educação em saúde, com esclarecimento de dúvidas sobre a doença e as formas de prevenção, abordando a disponibilidade dos serviços de saúde para realização do rastreamento precoce, são medidas imprescindíveis para quebrar o tabu associado à realização do exame.