As microalgas são responsáveis por grande parte da produtividade primária dos ecossistemas aquáticos. Qualquer distúrbio ambiental que afete a qualidade da água se refletirá na estrutura da comunidade fitoplanctônica e, consequentemente, em toda a teia trófica. Este trabalho apresenta a composição e densidade do microfitoplâncton do rio Guamá, determinadas a partir da análise de 25 amostras coletadas ao longo do trecho compreendido entre Belém e São Miguel do Guamá. Foram identificados 85 táxons pertencentes a Dinophyta (1%), Cyanophyta (4%), Chlorophyta (20%) e Bacillariophyta (75%). Aulacoseira granulata (Ehrenberg) Simonsen, Coscinodiscus oculus-iridis Ehrenberg, Oscillatoria sp., Polymyxus coronalis L.W. Bail, Surirella guatimalensis Ehrenberg, Thalassiosira eccentrica (Ehrenberg) Cleve e Triceratium favus (Ehrenberg) Wallich foram as espécies mais frequentes. A densidade máxima ficou em 742.000 organismos/litro, verificada na estação 21, e a mínima foi de 9.280 organismos/litro, observada na estação 10.