“…Assim, a pesquisa expõe condições insuficientes e improvisadas de trabalho, as quais são ratificadas por dados apresentados pela investigação realizada pela Fundação Carlos Chagas (2020) indicando que, para grande número dos professores, houve aumento da carga de trabalho e mudanças abruptas no trabalho pedagógico no ensino remoto. Investigação empreendida por Flores et al (2020), com professores portugueses, revela um cenário parecido, pois, para 89,1% dos sujeitos da pesquisa, houve aumento do tempo despendido para o ensino, e 96,7 % utilizam seus próprios dispositivos tecnológicos para trabalhar. Sintetizando, a infraestrutura insuficiente e improvisada de trabalho, a ampliação de horas de trabalho, a responsabilidade para gerir atribuições da vida privada e profissional dentro do espaço doméstico, bem como a intensificação de atividades desenvolvidas pelo professor, marcaram as condições de trabalho nesse contexto pandêmico.…”