Agradeço primeiramente a Deus e à minha família, pois sem eles eu não estaria aqui: meus pais, Sonia e Antonio Carlos, e meu irmão, Diego (e à Docinho também, por suas lambidas carinhosas e latidos fora de hora). Não posso de maneira alguma deixar de lembrar do "resto" da família, que são e foram essenciais durante toda minha vida e, claro, durante o desenvolvimento desse trabalho: Nonão e vó Cacilda, vó Hilda (in memoriam), tias Suely e Solange e Agamenon. Não há maneiras nem palavras para agradecê-los como deveria. A meu namorado Rodrigo, pela ajuda e paciência nas discussões físicas e matemáticas, por quebrar a cabeça comigo na TRF, pela compreensão e companheirismo e por tornar minha vida mais colorida. Aos meninos do LFT (Zé, Vitão, Breno, Fefex), pelas discussões de alguns temas relacionados (e outros nem tanto assim) aos nossos trabalhos, por acompanharem e darem ideias sempre pertinentes. À Prof. Miriam Marques, à Laura Teixeira e à Jessica Camargo, por terem gentilmente cedido os dados analisados nesse trabalho. Aos amigos do departamento, que compartilham os dramas e alegrias da vida acadêmica. Ao pessoal da Bio (02N), que também aguentou lamúrias e desesperos e, mesmo à distância, sempre dá aquela mão. Meu muito obrigada à "máfia" do CF (Fer(di)nando, Thiago, Anselmo, Melina, Sergio, Thais, Clarissa) e todo mundo do DFM, que seguraram as pontas quando eu precisava dar uma saída em prol do mestrado, compartilharam de festas de qualidade duvidosa, conversas após o almoço sob a amoreira e reflexões sobre a vida. À Dani, que some, aparece, some, aparece, e sempre está lá nas horas certas. Valeu, B.! À Capes, pela bolsa concedida no primeiro ano de mestrado. Por último, mas de maneira alguma menos importante (muito pelo contrário), agradeço ao Zé Gui, que além de ter muita perseverança e paciência, me ensinou como ser não só um profissional, mas uma pessoa ética e competente. Obrigada, Chefe! A todos que porventura eu possa ter esquecido, perdoem-me e muito obrigada! Resumo A Cronobiologia estuda a origem e a manifestação de ritmos biológicos nos mais diversos táxons. A análise dos dados obtidos experimentalmente, contudo, é bastante complexa, haja vista a restrita gama de métodos disponíveis para tal. Os osciladores que determinam a existência dos ritmos biológicos são exemplos de sistemas dinâmicos não-lineares, os quais estão amplamente distribuídos nos seres vivos. Esses sistemas, por suas peculiaridades, são melhor analisados por métodos não-lineares. O objetivo deste trabalho é testar diferentes métodos de análise séries temporais, tanto alguns classicamente empregados na Cronobiologia quanto métodos não-lineares, verificando sua empregabilidade e funcionalidade para dados cronobiológicos, bem como as propriedades que permitem ou não seu uso. Para tanto, foram utilizados dados de ritmos de consumo de O 2 obtidos para diferentes grupos etários de operárias de Melipona quadrifasciata (Hymenoptera, Meliponini). Tais dados foram submetidos às seguintes análises: Transformada Rápida de Fourier (TRF),