Constraints and prospects for contraceptive service provision to young people in Uganda: providers' perspectives

Abstract

BackgroundUnintended pregnancies lead to unsafe abortions, which are a leading cause of preventable maternal mortality among young women in Uganda. There is a discrepancy between the desire to prevent pregnancy and actual contraceptive use. Health care providers' perspectives on factors influencing contraceptive use and service provision to young people aged 15-24 in two rural districts in Uganda were explored.MethodsSemi-structured questionnaires were used for face- to-face interviews with 102 providers of contraceptive service at public, private not-for-profit, and private for-profit health facilities in two rural districts in Uganda. Descriptive and inferential statistics were used in the analysis of data.ResultsProviders identified service delivery, provider-focused, structural, and client-specific factors that influence contraceptive use among young people. Contraceptive use and provision to young people were constrained by sporadic contraceptive stocks, poor service organization, and the limited number of trained personnel, high costs, and unfriendly service. Most providers were not competent enough to provide long-acting methods. There were significant differences in providers' self-rated competence by facility type; private for-profit providers' competence was limited for most contraceptives. Providers had misconceptions about contraceptives, they had negative attitudes towards the provision of contraceptives to young people, and they imposed non-evidence-based age restrictions and consent requirements. Thus, most providers were not prepared or were hesitant to give young people contraceptives. Short-acting methods were, however, considered acceptable for young married women and those with children.ConclusionProvider, client, and health system factors restricted contraceptive provision and use for young people. Their contraceptive use prospects are dependent on provider behavior and health system improvements.

Abortion as agentive action: reproductive agency among young women seeking post-abortion care in Uganda

“…The fertility rate remains high (6.2), and contraceptive use is low, especially among young people (UBOS 2012). Barriers to contraceptive use among young people include contraception misconceptions, gendered power imbalances, socio-cultural expectations and health service barriers (Nalwadda et al 2011). Moreover, poverty and rural living compound women's vulnerability to unintended pregnancy (Hussain 2013).…”

Cuidado de enfermagem à mulher em situação de aborto: revisão integrativa

“…Entretanto, na Rússia, em Uganda, na África, onde a prática do aborto é liberada pela legislação, estudos evidenciam que a legalidade não faz com que diminuam as altas taxas de abortos inseguros e as complicações e/ou as mortes maternas, advindas da interrupção das gestações indesejadas. [16][17] Evidências desta natureza indicam que a causa da gravidez não planejada e do aborto inseguro vai além dos aspectos jurídicos.…”

“…1 Em Uganda, a maioria das jovens sexualmente ativas nunca tinha usado nenhum método contraceptivo e somente 18% das mulheres casadas usavam métodos modernos de contracepção, embora o planejamento familiar seja ação liberada, na região. 17 Autores referem que, dentre os fatores que dificultam o acesso e uso dos contraceptivos pelos jovens, destaca-se a negação dos profissionais de saúde em disponibilizar os métodos, devido a medos, mitos e insegurança, uma vez que acreditam que o uso de contraceptivos pelos jovens pode causar efeitos colaterais e infertilidade. Além do mais, para disponibilizar algum método moderno de contracepção às jovens com menos de 18 anos, é exigido "consentimento por escrito dos pais ou cônjuge, [...] embora as diretrizes nacionais não possuam esta restrição".…”

“…13 Portanto, a negligência e a desqualificação do cuidado podem ser atribuídas à falta de conhecimento da maioria dos profissionais de enfermagem sobre os princípios éticos que regem a profissão; 13 ao desconhecimento dos casos em que o aborto é legal; dos trâmites para a sua realização; 18 dos métodos contraceptivos modernos, para orientar a clientela a respeito do uso correto; preconceito em disponibilizar métodos contraceptivos à jovens; 16 bem como às precárias condições dos serviços que prestam atenção à saúde reprodutiva. [17][18] Sendo assim, acredita-se que a falta de conhecimento pode trazer riscos, pois, "não tendo argumentos válidos e aceitáveis para alicerçar suas decisões, os profissionais de saúde podem necessitar ceder às decisões de outros". 19:175 O desconhecimento favorece a demonstração de comportamentos equivocados, ou seja, enquanto que alguns manifestam atitudes de preconceitos, punição e julgamento, outros, por se identificarem com o sofrimento da mulher, revelam sentimentos de impotência, ansiedade e angústia, principalmente, nos casos em que o aborto é autorizado.…”

Interdisciplinary action in counseling for pregnant women with HIV/Aids/Ação interdisciplinar no aconselhamento para gestantes com HIV/Aids/Acción interdisciplinar en el consejo para mujeres embarazadas con HIV/Sida

“…Estudo internacional avaliou a qualidade do aconselhamento, sugerindo melhoria em suas ações (10) . (11) .…”