Partindo do princípio “primeiro não causar dano”, a segurança do paciente tem sido alvo mundial de aprimoramento e implantação nos ambientes de saúde, e ainda é um grande desafio nas unidades pediátricas devido à fragilidade, vulnerabilidade e condições peculiares da criança. Esse estudo objetiva analisar como o acompanhante entende os processos assistenciais de enfermagem voltados para a prática de segurança do paciente, para futuramente recomendar boas práticas que reforcem a assistência de enfermagem segura e humana, seguindo um padrão em linha de cuidado. Foi realizada uma pesquisa descritiva com abordagem qualitativa, com acompanhantes de crianças internadas em um hospital universitário da região metropolitana de Porto Alegre, no período de abril de 2019. A coleta de dados foi realizada através de entrevista semiestruturada. Da análise dos dados emergiram 05 categorias: Identificação do paciente; Administração de medicação; Aderência do processo de prevenção de infecção; Faixa etária e o risco de queda; Empatia como melhoria da Segurança do Paciente. O enfermeiro é o profissional essencial na função de educador, atuando de forma preventiva, promotora e incentivadora de boas práticas assistenciais, além de criador de programas operacionais padrões para linha de cuidado e treinamentos para atualização sobre o assunto.