Uma revisão bibliográfica de pesquisas sobre arqueologia e educação formal permitiu demonstrar que existe aí um amplo espaço de ação. As duas áreas aproximaram-se nas últimas décadas do século XX, motivadas por rupturas sociais e pelo movimento de um ensino inclusivo quanto às diversidades cultural e histórica. Isso aconteceu principalmente em cenários marcados por um passado colonial, neocolonial ou autoritário. Avaliando contextos da África, Oceania e Américas, debatemos orientações para a arqueologia e a educação no Brasil. Assim, propomos uma trajetória pautada por ações dialógicas entre as diretrizes, profissionais e conhecimentos de cada área, juntamente com as comunidades envolvidas em cada contexto.