“…A vitamina C, segundo Andrade et al (2002) [44] pode ser classificada levando em consideração diferentes teores: fontes elevadas (100 a 300 mg/100g), fontes médias (50 a 100 mg/100g) e fontes baixas (25 a 50 mg/100g), portanto é possivel afirmar que o muruci possui elevadas quantidades de tal composto. Os valores encontrados na atual pesquisa para a fruta ultrapassam os achados de Carvalho e do Nascimento (2016) [15] em base úmida (variando entre 16,81±0,55 e 86,64±0,01 mg/ 100g nos genótipos estudados) e de Moreira-Araújo et al (2019) [4] em polpa fresca (58,60 ± 1,32 mg/100g). Além disso, o murici apresenta valores superiores a diversas fruta amazônicas, como abiu (5,34± 0,44 mg/100g), bacuri (28,31± 3,23 mg/100g), biribá (10,00± 0,13 mg/100g), cupuaçu (52,59± 0,33 mg/100g), uxi (15,04± 2,03 mg/100g), monguba (5,20± 0,16 mg/100g) e pajurá (7,72± 0,69 mg/100g) [40] O mesmo é percebido ao comparar as amostras desta pesquisa com outras conhecidas como ricas em vitamina C a exemplo da mexerica (111,97 mg/100g), goiaba (variando entre 97,7 e 89,08 mg/100g de acordo com o tipo), kiwi (70,78 mg/100g), morango (69,80 mg/100g), manga (65,52 mg/100g), laranja (47,32 mg/100g), açaí (42,00 mg/100g) e limão (32,78 mg/100g) [32].…”