Este artigo aborda a representação das organizações nas redes de hiperconexão digital, considerando as concepções sociais em seu caráter ativo, tanto nas mentes das pessoas quanto nos meios de comunicação. Para tanto, fundamenta-se em levantamento bibliográfico e análise múltipla de casos para apresentar, por meio de um caminho teórico baseado nos conceitos de visibilidade (SILVA; BARICHELLO, 2006) e hiperconexão (TERRA, 2019), que reflete a influência da publicidade de marcas na formação da agenda pública por meio da interação com a agenda das mídias sociais digitais (ZIMMERMANN, 2022). Com base em autores como Thompson (2008, 2018), Keen (2012), Stasiak (2014), Éric Sadin (2015), Lindstrom (2016), Dominique Vinck (2016), Loh (2019), Sodré (2021), tangencia o espectro do big data ao small data, na perspectiva dos algoritmos como gatewatching e gatekeeping,e problematiza os quadros narrativos pautados pela publicidade como sendo framing e priming, propostos como segundo nível do agenda-setting. Nesse cenário, em que os algoritmos são responsáveis por dirigir as mensagens para públicos específicos, a publicidade de marca, para entrar na agenda, precisa estar alinhada em seu discurso e sua prática. Por conclusão, este artigo atenta ao pensar perspectivas futuras, sem negligenciar os presságios do metaverso, em que são colocadas a publicidade de marcas e o seu agendamento digital.