“…Trata-se, sobretudo, de buscar na teoria da arte dos anos 1960 elementos para uma problematização da ideia de arte contemporânea e, em última instância, do sentido mesmo de contemporaneidade. E, ao fazê-lo, anseio retomar, também, a abordagem crítica da compreensão do contemporâneo como tempo messiânico, que perpassa o debate filosófico e político atual e se expressa de forma emblemática no ensaio de Agamben, do qual tratei em "Contemporaneity and its discontents" (Erber, 2013). Como ponto de partida desse questionamento, abordo as intervenções de três teóricos, cujas posições influenciaram de maneira crucial o discurso sobre a arte contemporânea nas décadas seguintes, respectivamente na América do Norte, Brasil e Japão: Michael Fried, Mário Pedrosa, e Miyakawa Atsushi.…”