Contralateral inhibition of distortion product otoacoustic emissions in young noise-exposed Veterans

Abstract

Although animal models show a clear link between noise exposure and damage to afferent cochlear synapses, the relationship between noise exposure and efferent function appears to be more complex. Animal studies indicate that high intensity noise exposure reduces efferent medial olivocochlear (MOC) reflex strength, whereas chronic moderate noise exposure is associated with a conditioning effect that enhances the MOC reflex. The MOC reflex is predicted to improve speech-in-noise perception and protects against noise-induced auditory damage by reducing cochlear gain. In humans, MOC reflex strength can be estimated by measuring contralateral inhibition of distortion product otoacoustic emissions (DPOAEs). The objective of this study was to determine the impact of military noise exposure on efferent auditory function by measuring DPOAE contralateral inhibition in young Veterans and non-Veterans with normal audiograms. Compared with non-Veteran controls, Veterans with high levels of reported noise exposure demonstrated a trend of reduced contralateral inhibition across a broad frequency range, suggesting efferent damage. Veterans with moderate noise exposure showed trends of reduced inhibition from 3 to 4 kHz but greater inhibition from 1 to 1.5 kHz, consistent with conditioning. These findings suggest that, in humans, the impact of noise exposure on the MOC reflex differs depending on the noise intensity and duration.

Investigação dos efeitos da exposição ao ruído ocupacional nas vias auditivas periférica e central de indivíduos normo-ouvintes

“…A audiometria tonal de altas frequências (AAF) e as emissões otoacústicas transientes (EOAT) permitem verificar mais detalhadamente como estão as estruturas cocleares destes indivíduos expostos a ruído (Kemp, 2002;Lough e Plack, 2022;Le Prell, Clavier e Bao, 2023). Além disso, o estudo do efeito inibitório da via auditiva eferente permite verificar se estas possíveis alterações decorrentes da exposição ao ruído não tiveram consequências também sobre a via auditiva eferente, uma vez que alguns estudos prévios sugeriram uma possível relação entre o papel da via eferente como agente protetor contra a sinaptopatia (Reiter e Liberman, 1995;Maison e Liberman, 2000;Bramhall et al, 2022). (Kujala et al, 2004;Brattico et al, 2005;Stone, Moore e Grenish, 2008;Kumar, Ameenudin, Sangamanatha, 2012).…”

“…Acredita-se que a via auditiva eferente tem importante papel na percepção sonora em ambiente ruidoso, bem como é agente protetor do sistema auditivo quando expostos a sons intensos (Guinan, 2018;Lopez-Poveda, 2018). Mais recentemente, estudos prévios sugeriram uma possível relação entre o papel da via eferente como agente protetor contra a sinaptopatia (Reiter e Liberman, 1995;Maison et al, 2013;Yin et al, 2014;Maison e Liberman, 2000;Bramhall et al, 2022).…”