Agradeço primeiramente a Deus por tudo!A minha família, meus pais e minha irmã pelo imenso apoio, incentivo, paciência e compreensão em todo esse caminho.A minha orientadora, Simone pela oportunidade, pelos puxões de orelha, mas também, pela determinação em ajudar.Ao Danilo, que atuou como Co-orientador, pela prontidão e calma.Também sou grato aos meus amigos por toda complacência e serenidade no processo, principalmente a Fátima, grande amiga que sempre me encorajou demonstrando flexibilidade e generosidade quando necessário.Ao Programa de Pós-Graduação em Tecnologia da UNICAMP -FT por todo amparo nesses 3 anos.Sou grato pela disponibilidade da banca examinadora pela apreciação e recomendações neste trabalho.Por fim, o presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior -Brasil (CAPES) -Código de Financiamento 001.
ResumoO material particulado (MP) é um poluente atmosférico muito estudado pela comunidade científica, pelo fato de ser um potencializador de doenças cardiorrespiratórias, cânceres, irritações nos olhos, dentre outras. Tal poluente pode ser proveniente da emissão veicular, combustão de biomassa vegetal, indústrias (químicas e outras), etc. Nesse sentido, é importante avaliar períodos de ocorrência de altas concentrações ou episódios de MP10 (material particulado com diâmetro até 10 µm), com o propósito de definir e avaliar as principais possíveis fontes destes eventos. Os dados de concentração do MP10 foram obtidos da estação automática de monitoramento, da CETESB, na cidade de Limeira (SP). Para análise dos episódios, foi utilizada a ferramenta estatística Análise de Regressão de Trajetória (ART), onde a variável dependente é a concentração do poluente atmosférico (MP10), em episódios de alta concentração, e as variáveis independentes são o tempo de residência da massa de ar, sobre cada uma das nove regiões determinadas, baseadas nas trajetórias obtidas pelo modelo HYSPLIT. Os resultados apontam que outono, inverno e primavera foram as estações em que ocorreram mais episódios, principalmente nos meses de abril/2016, junho e setembro/2017. Isso, possivelmente, devido aos baixos índices de precipitação nos referidos períodos. Além disso, a ART foi capaz indicar que as massas de ar de regiões locais foram as que mais contribuíram com os episódios de alta concentração do MP10 para o período estudado, totalizando 55%, o que possibilita indicar as emissões veiculares e indústrias próximas à cidade de Limeira, como as principais possíveis fontes.