Globalmente, a prematuridade e o baixo peso ao nascer representam um desafio significativo, com, aproximadamente, 20 milhões de bebês afetados a cada ano, dos quais um terço não sobrevive até completar seu primeiro ano de vida. A mortalidade neonatal é responsável por cerca de 70% dessas perdas. No entanto, o Método Canguru surge como uma estratégia promissora para reverter esse cenário. O presente artigo consiste em uma revisão integrativa, no qual tem como objetivo analisar a influência do Método Canguru como estratégia na redução da mortalidade de recém-nascidos prematuros ou de baixo peso, no intuito de ampliar os conhecimentos de estudantes e profissionais da área acerca do tema em questão. O trabalho consiste em uma revisão de literatura do tipo integrativa, na qual foi realizada uma pesquisa dos tipos básica, qualitativa, exploratória e bibliográfica, nas bases de dados. A transição da vida do período intrauterino para o extrauterino é um processo altamente complexo que requer uma perfeita coordenação de todos os órgãos dos recém-nascidos. Nesse contexto, o Método Canguru desempenha um papel crucial, proporcionando essa transição de forma suave e gradual, com a mãe assumindo um papel vital nos cuidados e tratamento do bebê, inclusive quando estão na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. Em suma, o método canguru, uma abordagem inovadora que envolve o contato pele a pele entre a mãe e o bebê prematuro ou de baixo peso, demonstrou ser uma estratégia eficaz na redução da mortalidade e na melhoria dos resultados de saúde desses recém-nascidos. Esta intervenção tem se mostrado benéfica, não apenas, em termos de sobrevivência, mas também, na promoção do desenvolvimento físico e emocional dos bebês prematuros, bem como no fortalecimento do vínculo entre mãe e filho. Como resultado, o método canguru é uma abordagem promissora e humanizada para melhorar os cuidados neonatais e reduzir a mortalidade em bebês prematuros ou de baixo peso.