Contribuições metodológicas para explicar os fatores determinantes da destruição da Floresta Amazônica.

Abstract

Objetivo: Construir modelos econométricos para identificar e analisar as variáveis ​​que definem e explicam o ciclo do desmatamento na Amazônia.
 Teórico referencial: A floresta é uma das principais fontes de sequestro e armazenamento de carbono da Terra. Logo o desmatamento e queima de florestas tropicais para aumentar o impacto do efeito estufa nas mudanças climáticas, em função das emissões de CO 2 .
 Resultados e conclusão: O incremento anual da área de floresta desmatada na Amazônia segue um comportamento polinomial explicado pelas relações de troca entre os preços das áreas desmatadas e ocupadas com lavouras e com pastagens e os preços das terras com floresta nativa. É essa relação de troca que merece a atenção dos formuladores de política para a preservação da floresta via controle do desmatamento.
 Implicações da pesquisa: Essa relação de troca pode causar uma reviravolta no ciclo do desmatamento a partir do conhecimento do valor da floresta em pé fato que reverteria a relação de troca e exigiria a adoção de boas práticas sustentáveis ​​nos sistemas de produção agrícola pecuária mineral e florestal.
 Originalidade/valor: A causa de maior impacto sobre o desmatamento é o desconhecimento do valor dos ativos naturais e do fluxo de serviços que oferecem à economia e aos seres humanos. Sem este conhecimento, o custo de oportunidade do estoque de terras com florestas na Amazônia, que supera o preço sombra das terras com atividades, pastagens e manejo florestal, estabelecido por agentes econômicos em nível próximo a zero, equivalente a um fator de produção pública em abundância.