Control Ecográfico Post Inserción De Dispositivo Intrauterino

Abstract

RESUMENIntroducción: Los dispositivos intrauterinos (DIU) son métodos de anticoncepción reversible, ampliamente usados en el mundo. Se estima que 120 millones de mujeres usan un DIU en el mundo como método anticonceptivo. Objetivo: Evaluar los factores de riesgo que puedan relacionarse con una incorrecta inserción del DIU. Método: 93 pacientes de un Centro de Salud Familiar de la ciudad de Talca, Chile. Utilizando tablas de contingencia se calcularon diferentes medidas de asociación y se compararon los casos de DIU mal posicionado con los casos con uno o más factores de riesgo identificados. Resultados: Se encontró una incidencia de DIU incorrectamente posicionado de un 15,8%, de los cuales hubo un 2,1% de perforación uterina, 2,1% para DIU incrustado y 11,8% para DIU descendido. Se identificaron como factores de riesgo de DIU incorrectamente posicionado la cicatriz de cesárea (RR: 2,31), inserción dificultosa (RR: 3,31) y opinión de un resultado dudoso (RR: 3,64), con una sensibilidad de 73,3%. Conclusiones: La ecotomografía transvaginal es una herramienta crucial para la confirmación de una correcta inserción del DIU y debería ser un examen de rutina ante la presencia de cualquiera de los factores de riesgo identificados. PALABRAS CLAVE: Dispositivo intrauterino, factores de riesgo, ecotomografía transvaginal SUMMARYBackground: Intrauterine devices (IUDs) are reversible birth control methods that are widely used throughout the world. It is estimated that 120 million women use an IUD in the world as a contraceptive. Aim: To assess the risk factors that may relate to incorrect insertion of the IUD. Methods: The sample included 93 patients of a Family Health Center, Talca, Chile. Using contingency tables, various measures of association were calculated, and the cases of incorrectly positioned IUD were compared with the cases where one or more risk factors were identified. Results: We found an incidence of 15.8% of incorrectly positioned IUD, of which 2.1% presented with uterine perforation, 2.1% with embedment of the IUD and 11.8% with a descended IUD. We identified the following risk factors for incorrectly positioned IUD: cesarean section (RR: 2.31), difficulty on insertion (RR: 3.31) and practitioner's opinion of an uncertain result (RR: 3.64), with a sensitivity of 73.3%. Conclusions: Transvaginal ultrasound is a crucial tool for confirmation of proper insertion of an IUD and should be considered a routine examination when any of the identified risk factors are present.

Adequação do dispositivo intrauterino pela avaliação ultrassonográfca: inserção pós-parto e pós-abortamento versus inserção durante o ciclo menstrual

“…Dados da literatura não mencionam especificamente a má adequação relacionada à faixa etária, porém um estudo associou a idade inferior a 20 anos como o único fator associado mais frequentemente à expulsão 1 . Outro estudo enfatiza que a inadequação da posição do DIU, quando precocemente diagnosticada pela ultrassonografia transvaginal, previne a sua ineficácia 12 . Esta afirmação implica deduzir que um DIU, antes de ser expulso, poderá ter tido uma má adequação na cavidade uterina.…”

“…Adequação da posição do dispositivo intrauterino de acordo com o período de inserção e a posição uterina Referências normal está associada a taxas de expulsão mais altas quando comparada à realizada durante cesáreas ou no ciclo menstrual 15 . Já a cicatriz de cesárea prévia, juntamente com dificuldade técnica de inserção e a dúvida do profissional responsável pela inserção quanto ao êxito do procedimento, forma associação à má adequação do DIU 12 . Já com relação ao pós-abortamento, não há unanimidade na literatura, havendo autores que referem não haver diferenças com a inserção tardia quanto à taxa de expulsão e complicações 4 , e outros que afirmam o contrário 15 .…”

“…A ultrassonografia transvaginal tem sido considerada como o melhor método para diagnosticar inadequações na posição do DIU 11,12 , devendo ser indicada como exame de rotina na prevenção de falhas 12 . No entanto, tem sido proposto que o exame clínico é adequado para a avaliação da posição do DIU, dispensando a indicação da ultrassonografia transvaginal para essa finalidade 13 .…”

“…A frequência de mau posicionamento encontrada foi de aproximadamente 11% 11,12 , cujo único fator associado foi a nuliparidade 11 . O DIU é considerado também mal posicionado quando uma de suas partes penetra no miométrio (incrustado) ou tem localização ectópica (além da serosa) 12 .…”

“…O DIU é considerado também mal posicionado quando uma de suas partes penetra no miométrio (incrustado) ou tem localização ectópica (além da serosa) 12 . Independente das distâncias mencionadas, atualmente o que é mais aceito para um DIU ser considerado com posição inadequada é a sua penetração total ou parcial na endocérvix 12 .…”