Com a introdução da soja transgênica resistente ao glyphosate, a qual foi amplamente difundida na região sul do Brasil, intensificou-se o número de aplicações e a seleção de biótipos de buva (Conyza bonarienses) resistente ao herbicida. Desta maneira, são fundamentais novas alternativas químicas para o controle eficiente de buva. Diante disso, o objetivo deste trabalho foi avaliar a eficácia do cloransulam-metílico (Pacto®), aplicado em pós-emergência, no controle de C. bonariensis e produtividade da soja SYN 1059 RR Vtop®. O experimento foi conduzido no município de Assis Chateaubriand-PR, em delineamento experimental de blocos ao acaso, com quatro repetições. Os tratamentos constituíram das doses de cloransulam-metílico (25, 30, 35 e 40 g i.a. ha-1), clorimuron-etílico (20 g i.a. ha-1) e testemunhas capinada e sem capina. As plantas de buva encontravam-se entre 5 a 10 cm de altura e densidade média de 35 plantas por m2. Cloransulam-metílico, nas doses de 25 e 30 g ha-1, não controlou de forma eficiente a buva (<80%) a partir dos 28 DAA (dias após aplicação), sendo inferior ao clorimuron-etílico. Entretanto, cloransulam-metílico a 35 e 40 g ha-1 apresentou controle de buva (87,0% e 90,7%) não diferindo significativamente do clorimuron-etílico aos 42 DAA (85,7%), assim como não ocasionando sintomas de injúrias e redução de produtividade à cultura da soja. Cloransulam-metílico apesar de não ter sido eficiente no controle de C. bonariensis a 30 g ha-1, apresentou produtividade da soja semelhante à testemunha capinada, e superior ao clorimuron-etílico. A matointerferência ocasionada pela infestação de buva reduziu a produtividade da soja em 47,5%.