A COVID-19 é uma doença infecciosa, que se espalhou rapidamente no mundo, caracterizando uma pandemia. Tem como agente etiológico o SARS-CoV-2, que promove infecções respiratórias, principalmente, com sintomas equivalentes ao do resfriado comum, mas também, complicações principalmente em pacientes com comorbidades. Até o momento não existem relatos de medicamento, disponível para a população, capaz de controlar a proliferação do vírus. Neste contexto, uma alternativa que emerge e também vem sendo discutida é a utilização de plasma convalescente (PC). Assim sendo, este trabalho teve como objetivo apresentar um possível recurso terapêutico para o cuidado de pacientes infectados pelo SARS-CoV-2 utilizando PC, com base em evidências da literatura. Para alcançar este objetivo, bases de dados, como Google Acadêmico, Scielo, Science Direct e PubMed, foram utilizadas na busca de evidências. Dentre os unitermos utilizados podem ser citados: “Coronavirus”, “COVID-19”, “SARS-CoV-2”, “convalescent plasma” isolados ou em combinação. O PC consiste em plasma de pacientes que já tiveram a doença e se recuperaram servindo como fonte de anticorpos específicos de origem humana, uma vez que houve o desenvolvimento de imunização humoral contra o agente infeccioso. Portanto, neste caso, a intenção é realizar a transfusão de PC para pacientes que estão doentes neutralizando o patógeno e, eventualmente, levando à sua erradicação da circulação sanguínea, já que o anticorpo circula no sangue, atinge tecidos e protege contra infecções. Ainda não existem muitos trabalhos disponíveis na literatura sobre o tema mas já mostram resultados promissores, inclusive associados com evidências anteriores de outras infecções virais como Ebola, H5N1, H1N1 e do sarampo. Conclui-se que o plasma convalescente pode ser uma terapia potencial para pacientes infectados com SARS-CoV-2 com maior risco envolvido. Não foram descritas reações adversas graves associadas à utilização de PC, mas melhoria do quadro em comparação ao não tratamento.