Convalescent Pulmonary Dysfunction Following Hantavirus Pulmonary Syndrome in Panama and the United States

Abstract

The objective of this study was to document persistent pulmonary symptoms and pulmonary function abnormalities in adults surviving hantavirus pulmonary syndrome (HPS). Acute infection by most hantaviruses result in mortality rates of 25–35%, while in Panama the mortality rate of 10% is contrasted by an unusually high incidence. In all types of HPS, the viral prodrome, cardiopulmonary phase due to massive pulmonary capillary leak syndrome, and spontaneous diuresis are followed by a convalescent phase with exertional dyspnea for 3–4 weeks, but the frequency of persistent symptoms is not known. In this observational study of a convenience sample, 14 survivors of HPS caused by Choclo virus infection in Panama and 9 survivors of HPS caused by Sin Nombre virus infection in New Mexico completed a questionnaire and pulmonary function tests up to 8 years after infection. In both groups, exertional dyspnea persisted for 1–2 years after acute infection in 43% (Panama) and 77% (New Mexico) of survivors surveyed. Reduction in midexpiratory flows (FEF25–75%), increased residual volume (RV), and reduced diffusion capacity (DLCO/VA) also were common in both populations; but the severity of reduced expiratory flow did not correlate with exertional dyspnea. Symptoms referable to previous hantavirus infection had resolved within 3 years of acute infection in most but not all patients in the Panama group. Temporary exertional dyspnea and reduced expiratory flow are common in early convalescence after HPS but resolves in almost all patients.

Elevated VEGF Levels in Pulmonary Edema Fluid and PBMCs from Patients with Acute Hantavirus Pulmonary Syndrome

“…In contrast, circulating serum and plasma VEGF levels only increased 11–20 days after-admission (Figures 3(a), and 3(b)). Increased circulating VEGF at late times after infection is consistent with vascular remodeling and repair that occurs during recovery phases of other causes of acute pulmonary edema and may coincide with HPS convalescence [32, 33, 36, 39, 44, 46, 48, 49, 52, 64]. These findings are similar to studies of patients with high-altitude-induced pulmonary edema where pulmonary VEGF levels are associated with acute disease and plasma levels of VEGF only become elevated during recovery [33].…”

Hantavirus protein interactions regulate cellular functions and signaling responses

“…However, there are reports of possible longterm consequences of hantavirus infections, indicating that treatment of acutely infected patients might also be beneficial for patients who recover from HFRS/HCPS. There are several reports on possible long-term consequences of HFRS [2], and recently this has also been investigated for HCPS [62,63]. The long-term consequences reported are most often mildly affected renal and lung function and blood pressure [62][63][64][65][66], but chronic hormonal deficiencies requiring hormone-replacement therapy have also been observed [2,67].…”

Aspectos clínico-epidemiológico dos pacientes convalescentes após infecção por hantavírus em Mato grosso

“…Incialmente os estudos descreviam a recuperação total do paciente e inexistência de acompanhamento dos convalescentes, no entanto, no Panamá e Chile foi evidenciado a persistência da dispnéia por períodos que podem perduram por até 2 anos, além do comprometimento da função pulmonar e até distúrbios do sono. 8,9 No início da infecção foi possível identificar alto percentual de sinais e sintomas inespecíficos em Mato Grosso, como febre, cefaleia e mialgia, o que dificulta o diagnóstico diferencial em um estado com ampla distribuição de doenças febris e agudas. 19 Esses achados de pacientes convalescentes foram similares às descrições de casos totais em estudos nacionais e internacionais.…”

“…4 Como a incidência da doença é baixa e a letalidade alta, o número de pessoas em fase convalescência é reduzido, podendo esse ser um dos fatores da não implementação de rotina de acompanhamento clínico dessa população e assim, poucos estudos conduzidos afins conseguem compreender a adaptação do organismo após a infecção por hantavírus. Serviços de saúde que atuam em parceria com instituições de pesquisa estão implementando o acompanhamento clínico após a infecção por hantavírus como descrito no México e Panamá, 9 também no Brasil, porém sendo realidade apenas nesses centros, estes que estão distantes da maioria dos casos registrados no país, tornando-se fundamental uma reestruturação das políticas públicas em relação aos pacientes convalescentes após infecção por hantavírus.…”

“…4,5 Na literatura, é possível observar a vasta quantidade de publicações relacionadas a doença tendo como tema central os estudos direcionados para os aspectos moleculares, testes laboratoriais, descrições de soro-prevalência e abordagens eco epidemiológicas sobre os roedores, no entanto os estudos sobre a fase de convalescença e sequelas são escassos, sendo encontrado apenas em estudo realizado no Panamá e Novo México. 9 Este fato pode estar relacionado ao número limitado de pacientes, pois a doença apresenta uma baixa incidência e alta letalidade, tornando-se fundamental a abordagem dessa lacuna. …”