DOI: 10.11606/d.101.2014.tde-26052014-111753
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Cooperação Sul-Sul: o acordo Brasil-Moçambique na área de biocombustíveis

Abstract: Resumo O objetivo deste trabalho é analisar a dinâmica da cooperação Sul-Sul (CSS) nos últimos decênios, tomando como foco, o acordo Brasil-Moçambique na área de biocombustíveis. Iniciada de forma tímida nos anos 50 e 60, a CSS é vista como uma ação interativa dos países em desenvolvimento (PED) para a solução dos seus problemas. O Brasil desponta nesse processo na década de 1960, no seio da Política Externa Independente (PEI) inaugurada pelo governo Jânio Quadros, primeiro, junto dos países da américa latina … Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
2

Citation Types

0
0
0
2

Publication Types

Select...
2

Relationship

0
2

Authors

Journals

citations
Cited by 2 publications
(2 citation statements)
references
References 1 publication
0
0
0
2
Order By: Relevance
“…Essa nova estratégia de política externa, denominada pela academia como Cooperação Sul-Sul (CSS), enfatiza a criação e o fortalecimento de vínculos políticos, econômicos e culturais entre países do hemisfério sul como formas de apoio ao desenvolvimento em um sistema internacional marcado pela desigualdade centro-periferia (Muñoz, 2016). Nesse momento de ascensão do Sul, múltiplos países africanos entraram no radar dos policy makers nacionais como relevantes parceiros comerciais, aproximando e aprofundando, assim, o eixo de cooperação Brasil-África (Bambo, 2014).…”
Section: Introductionunclassified
See 1 more Smart Citation
“…Essa nova estratégia de política externa, denominada pela academia como Cooperação Sul-Sul (CSS), enfatiza a criação e o fortalecimento de vínculos políticos, econômicos e culturais entre países do hemisfério sul como formas de apoio ao desenvolvimento em um sistema internacional marcado pela desigualdade centro-periferia (Muñoz, 2016). Nesse momento de ascensão do Sul, múltiplos países africanos entraram no radar dos policy makers nacionais como relevantes parceiros comerciais, aproximando e aprofundando, assim, o eixo de cooperação Brasil-África (Bambo, 2014).…”
Section: Introductionunclassified
“…Nesse período, o então presidente brasileiro traçou as diretrizes da Política Externa Independente (PEI) que, por sua vez, fomentou a política africana do Brasil, marcando o início do que seria um laço oscilante, mas duradouro (Leite y Sousa, 2015). Apenas a partir do século XXI, com o Partido dos Trabalhadores na cadeira máxima do país, a dinâmica de cooperação com a África ganhou solidez, confirmada pelo aumento de missões diplomáticas, de intercâmbios comerciais e financeiros e da troca de boas práticas em áreas como agricultura, educação e saúde (Bambo, 2014).…”
Section: Introductionunclassified