rEsumoIntrodução: No contexto esportivo, a falta de estratégias adequadas de enfrentamento e a síndrome de Burnout podem ser fatores limitadores do desenvolvimento e desempenho dos atletas. Objetivo: Avaliar Burnout e formas de enfrentamento entre jogadores de futebol, profissionais e de categorias de base, durante as fases pré-competição e competição. Métodos: Em estudo prospectivo, foram avaliados 73 jogadores de futebol do sexo masculino, sendo 32 profissionais (média de idade = 22 ± 4,14 anos) e 41 amadores (média de idade = 17 ± 0,94 anos), todos integrantes de três equipes participantes do Campeonato Paulista das Séries A-1 e A-2 (categoria profissional) e Copa São Paulo de Futebol Júnior (categoria amador), Estado de São Paulo, Brasil. Para avaliar as variáveis Burnout e estratégias de enfrentamento foram utilizados os instrumentos: escala modos de enfretamento de problema (EMEP) e o questionário de Burnout para atletas (QBA). Utilizou-se estatística descritiva para análise dos dados, com nível de significância de 0,05. Resultados: Observou-se que há diferenças estatisticamente significativas entre as categorias na fase pré-competição (p = 0,026), mas que não há diferenças na fase de competição (p = 0,468). Isso sugere que amadores e profissionais utilizam estratégias de enfrentamento distintas, que na maioria dos casos, para as duas categorias, foram focalizadas no problema. Conclusão: Durante a fase de competição os atletas com escores mais elevados de Burnout referentes à dimensão reduzido senso de realização esportiva estão associados ao modo de enfrentamento focalizado nas práticas religiosas/pensamento fantasioso.
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