INTRODUĂĂOO medo Ă© parte do desenvolvimento infantil. Em geral Ă© transitĂłrio e nĂŁo produz grandes perturbaçÔes na vida diĂĄria da criança. Embora a capacidade de vivenciar o medo, seja uma função biolĂłgica inata, respostas de medo a certos objetos e situaçÔes sĂŁo em grande parte adquiridas atravĂ©s da aprendizagem.Na verdade, as experiĂȘncias com medos apropriados Ă idade ajudam a criança a desenvolver habilidades de enfrentamento. No entanto, muitos medos infantis inicialmente normais podem persistir por longos perĂodos e produzir diversos problemas para a criança e para sua famĂlia. Assim pode acontecer em relação ao medo do tratamento odontolĂłgico. Esse medo pode ter diversas origens sendo que as mais freqĂŒentes sĂŁo as experiĂȘncias vividas pela prĂłpria criança no tratamento odontolĂłgico. Outras podem ser transmitidas Ă criança por pessoas diretamente no meio familiar ou mais indiretamente atravĂ©s dos meios de comunicação 13,18 . Algumas evidĂȘncias indicam que o medo do tratamento odontolĂłgico começa na infĂąncia mas pouco se conhece como esses medos (e os comportamentos de esquiva subseqĂŒentes) se desenvolvem 3,12 . A ansiedade, por outro lado, Ă© entendida como uma resposta Ă situaçÔes nas quais a fonte de ameaça ao indivĂduo nĂŁo estĂĄ bem definida, Ă© ambĂgua ou nĂŁo estĂĄ objetivamente presente 11 . Segundo PESSOTTI 15 (1978), a ansiedade implica na ocorrĂȘncia de uma condição aversiva ou penosa, algum grau de incerteza ou dĂșvida e alguma forma de impotĂȘncia do organismo em uma dada conjuntura.Outro fator que muitos pesquisadores consideram de importĂąncia Ă© o sentimento de controle 131 Odontopediatria