A formação médica precisa encontrar o equilíbrio entre os conteúdos que serão elencados no currículo, de forma que eles realmente beneficiem a formação do médico. Percebemos que as queixas dermatológicas são queixas muito frequentes entre os pacientes, não só no Brasil como em outros países. Mesmo assim, até o momento, pouca importância é dada para qual abordagem se dará para as afecções de pele durante a graduação médica, sendo somente destinado 1% do tempo da graduação para ensino da dermatologia. O presente artigo tem como objetivo trazer uma revisão sobre o ensino de dermatologia na Graduação Médica, demostrando como está sendo a formação dos médicos nesta especialidade. O percurso metodológico consistiu em buscar artigos de cinco bases de dados bibliográficas — PubMed, Web of Science, EMBASE, Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature (CINAHL) e LILACS dos anos de 1971 a 2018, em português, inglês, espanhol e alemão, com os descritores graduação médica, currículo médico, currículo básico em dermatologia, conteúdo relevante em dermatologia, combinados com as associações e desfechos de interesse. Os artigos selecionados foram utilizados para embasar a escrita sobre os conteúdos de dermatologia relevantes para a formação médica. Ao final, foi demonstrado como alguns países, entre eles, os EUA, Austrália e Suíça, organizam os conteúdos de dermatologia dentro dos seus currículos médicos e assim propiciam a formação de profissionais mais preparados para atuarem na dermatologia.