Correlação da força de preensão palmar e estado nutricional em idosas praticantes de atividade física

Abstract

O presente estudo teve como objetivo avaliar a força de preensão palmar e correlação com o estado nutricional de mulheres idosas. Estudo com abordagem transversal, quantitativo com amostra composta por 60 idosas com idade > 60 anos do sexo feminino, realizado no Centro de Convivência Dos Idosos, localizado em uma cidade do Nordeste Brasileiro. Foram estudadas varáveis para avaliação da composição corporal. O consumo alimentar foi avaliado por meio de Questionário de Frequência Alimentar (QFA) adaptado para idosos. Os dados da Força de Preensão Palmar (FPP) foram avaliados por meio da aplicação de formula. Para diferenças significativas adotou-se p<0,05. A pesquisa recebeu aprovação ética com número de parecer 3.248.005. A idade média da amostra final foi de 67,92±7,77. Houve prevalência de sobrepeso (45%) segundo o IMC. A ingestão calórica esteve acima da recomendação (1907,38±783,07). Entre as participantes com idades entre 60 a 69 anos de idade as médias tanto de FPP-D (26,70 + 2,37) como FPP-ND (25,23 + 1,73) apresentaram-se adequadas, já entre as que possuíam idade a cima de 70 anos a média da FFP-ND (18,93 + 3,55) esteve abaixo do esperado, encontrando-se adequado apenas o valor de FPP-D (20,53 + 3,73). Os resultados obtidos neste estudo sugerem que a força muscular das idosas se mantém preservada, o que influencia no desempenho funcional dessa população. O estado nutricional inadequado com sobrepeso das idosas deste estudo, é resultante do consumo de alimentos com densidade calórica elevada e baixa qualidade de macro e micronutrientes.

Relationship between anthropometry, physical activity, and functionality of female adults and elderly women

“…Moura et al 27 , em uma análise da FPM ao longo do desenvolvimento humano, encontrou valores médios ligeiramente menores aos da presente amostra, para a faixa etária da meia-idade, e idosa. Costa et al 28 , observou correlação negativa entre a idade e a FPM de idosas, sugerindo um declínio da força mediante o avanço da idade, corroborando o presente estudo.…”