INTRODUÇÃO: A COVID-19 causada pela infecção do vírus SARS-CoV-2 está sendo responsável por todo o cenário de uma pandemia e acabou por ser uma crise de saúde pública global. Uma das características especiais dessa doença é a predisposição dos pacientes à doença trombótica tanto na circulação venosa quanto arterial. OBJETIVO: Descrever as complicações decorrentes da COVID-19 responsáveis pelo aumento da mortalidade, correlacionando os diversos prognósticos e as demais intercorrências relacionadas a eventos trombóticos no sistema cardiovascular. METODOLOGIA: A pesquisa norteou-se para se elaborar por meio dos filtros: últimos 5 anos, Guia de prática clínica como Tipo de estudo. Contudo, obteve-se 590 artigos relacionados a temática a ser destrinchada, desses, 23 foram usados para revisão e construção do conteúdo abordado pela pesquisa, estando de acordo com o tema norteador. RESULTADOS E DISCUSSÕES: A patogênese do coronavírus está relacionada à invasão das células epiteliais do pulmão pelo SARS-CoV-2 e à reação imune do hospedeiro contra o vírus. Anormalidades hemostáticas associadas a COVID-19 e risco trombótico estão entre os tópicos mais discutidos no atendimento médico desses pacientes e levantaram várias questões sobre o manejo clínico ideal. Embora o SARS-CoV-2 infecte principalmente os órgãos respiratórios, um número significativo de pacientes encontra complicações sistêmicas associadas à superprodução de citocinas pró-inflamatórias, endotelopatia, hipercoagulabilidade e tromboembolismo. A hipercoagulabilidade decorrente da COVID-19 agrava a doença durante a hospitalização, mas os benefícios de sobrevivência relatados da anticoagulação variam entre os estudos. CONCLUSÃO: As evidências atuais já mostram a necessidade de atenção especial aos pacientes do grupo de risco e a importância de um manejo adequado das complicações cardiovasculares, com rápida identificação e implementação de tratamento adequado.
PALAVRAS-CHAVE: COVID-19; Doenças Cardiovasculares; Trombose.