Introdução: A insuficiência cardíaca é considerada uma condição crônica e progressiva, que acomete mais de 26 milhões de pessoas no mundo. As mídias sociais podem ser usadas como ferramentas para compartilhamento de informação, inclusive entre profissionais da saúde especializados e pacientes portadores de insuficiência cardíaca. Objetivo: O presente artigo possui como objetivo acessar o conteúdo produzido em mídias sociais a respeito dessa patologia e determinar a associação entre o uso das plataformas e o acometimento cardiovascular. Materiais/sujeitos e métodos: Para a realização desse estudo foi realizada revisão sistemática com pesquisa em bases de dados como PubMed, Embase SciELO e Medline utilizando os termos "cardiologia", "mídias sociais" e "insuficiência cardíaca". Também foram feitas pesquisas em mídias sociais como o Twitter com hashtags relacionadas ao assunto. Resultados e Discussão: A maior parte das plataformas concentra-se na capacitação profissional e, em menor parte, na informação dos pacientes. Quando um conteúdo é produzido por um paciente, esse normalmente é direcionado a outro paciente, o que torna a informação unidirecional. Considerações Finais: O uso das mídias sociais pode participar da instrução profissional e conscientização do paciente, podendo diminuir o risco de insuficiência cardíaca, especialmente em mulheres. Pacientes considerados isolados devem buscar maior envolvimento em mídias sociais para melhor qualidade de vida.