Correlação entre os scores dos testes de aptidão funcional GDLAM e escala funcional de Katz de idosos fisicamente independentes

Abstract

Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar a correlação entre os testes de aptidão funcional desenvolvido pelo Grupo de Desenvolvimento Latino-Americano para a Maturidade (GDLAM) e a escala de aptidão funcional de Katz em idosos fisicamente independentes. Métodos: Cem idosos com idade ≥ 60 anos participaram do estudo. Os seguintes parâmetros foram investigados: composição corporal (estatura, massa corporal, perimetria), funcionalidade objetiva por meio da aplicação do teste objetivo GDLAM (andar 10m, levantar-se a partir de uma posição sentada, subida da posição prona e levantar-se da cadeira e deslocar-se pela casa) e escala funcional subjetiva de Katz (percepção do idoso seis itens para atividades diárias, como, banhar-se, vestir-se, utilizar o banheiro ou ato de ir ao banheiro para excreções, higiene pessoal, arrumar a roupa, transferência, avaliada no desempenho de sair da cama e se sentar em uma cadeira e vice-versa, continência, referente a autocontrole de eliminação de urina e fezes e alimentação, ato de dirigir a comida à boca). Resultados: A comparação dos resultados de concordância entre os testes de aptidão física objetivo (GDLAM) e subjetivo (Katz) apresentaram alto grau de concordância entre os scores, tanto na avaliação geral (r = 0,6636) quanto nos grupos feminino (r = 0,8662) quanto masculino (r = 0,8380). Conclusão: Os dois testes de aptidão física se correlacionaram moderadamente e apresentam boa aplicação prática. Isto sugere a intermutabilidade dos testes.

Impacto da pandemia da COVID-19 no estado funcional dos idosos: revisão de escopo

“…Dentre os instrumentos que mensuraram a funcionalidade global dos idosos destacou-se a utilização do Índice de Barthel, que é uma escala ordinal de pontuação simples que avalia as AVDs, mede a capacidade de um sujeito realizar de forma independente dez AVDs básicas relacionadas ao autocuidado, continência e mobilidade com uma pontuação final variando de 0 (paciente completamente dependente) a 100 (totalmente dependente) [41]. A Escala de Katz, que propõe avaliar por meio da percepção do idoso seis itens básicos das AVDs, banhar-se, vestir-se, higiene pessoal, transferência, continência e alimentação, em que 0 indica total independência para desempenho das atividades e 6, dependência (total ou parcial) na realização de todas as atividades propostas [42]. E a Escala Clínica de Fragilidade, uma ferramenta que mensura a fragilidade baseada em julgamento clínico, avalia domínios específicos, incluindo comorbidade, função e cognição, para gerar um escore de fragilidade que varia de 1 (muito apto) a 9 (doente terminal) [43].…”

A cinesioterapia na prevenção de quedas em idosos

“…Ela foi desenvolvida para avaliar seis itens das atividades diárias do idoso por meio de suas percepções, como tomar banho, vestir-se, usar o banheiro ou vaso sanitário, higiene pessoal, transferir-se, avaliar levantar e sentar em uma cadeira, e vice-versa; continência, que se refere ao ato de autocontrole de urina e fezes, colocar comida na boca. Para quantificar das respostas obtidas pelos avaliados, essa escala apresenta 3 opções: a primeira opção é "sem assistência", o que significa que o idoso pode realizar a atividade sem assistência; "assistência parcial", que significa que o idoso só pode realizar a atividade com assistência e "assistência completa", em que o idoso fica totalmente dependente para a realização de atividades (Araujo et al, 2021).…”

“…Esses eventos podem trazer múltiplas consequências que afetam física e mentalmente os idosos, prejudicando a mobilidade, reduzindo o equilíbrio postural e tornando-os dependentes de outras pessoas para a realização de tarefas, suas atividades diárias. O medo de cair e o isolamento da sociedade podem aumentar o risco de novas quedas e reduzir a qualidade de vida e os fisioterapeutas são cruciais com o seu conhecimento técnico e científico, devendose atentar para o envelhecimento e despertar das pessoas para prestarem mais atenção à saúde dos idosos contribuindo para a preservação e melhoria da função motora funcional, visando alcançar autonomia e o mais importante, melhorar a qualidade de vida (Araujo et al, 2021).…”