An increase has been observed in AIDS and hepatitis C cases in women, including female prison inmates. This study focused on inmates' behavioral factors associated with risk of HIV and HCV transmission in a women ; regular partner
IntroduçãoA epidemia da AIDS vem chamando a atenção para a questão de gênero, com um aumento de casos mais acentuado no sexo feminino na últi-ma década 1,2 . Atribui-se essa crescente incidên-cia da AIDS no sexo feminino à transmissão heterossexual, mas deve-se também ter, em mente, outras causas envolvidas como, por exemplo, o uso de drogas injetáveis 3 . Dentro da mesma visão epidemiológica, pode-se afirmar que, além da AIDS, outra epidemia vem, ao longo dos anos, também chamando a atenção, é a da hepatite C. Essa se assemelha bastante à hepatite B no que se refere à via de transmissão, quadro clínico, gravidade e cronificação. Sua forma de transmissão parece ser exclusivamente parenteral, embora alguns autores tenham descrito, também, as formas sexual e vertical como vias de transmissão possíveis 4,5,6 . O achado do vírus nas secreções genitais de pessoas HCV positivas demonstra a possibilidade teórica da transmissão sexual 5 .Vítimas de ambas as epidemias, tanto da AIDS como da hepatite C, as pessoas que compõem os grupos que estão submetidos ao sistema prisional, dado a suas características, apresentam maior risco de infecção 4,7,8,9 . A prisão é, então, considerada um lugar de alto risco, principalmente pela heterogeneidade da população confinada no mesmo espaço tais como assassinos, traficantes, trabalhadores do sexo, indivíduos vivendo regras próprias, tendo como ARTIGO ARTICLE