Objetivou–se determinar a exigência de lisina digestível na dieta de postura (28 a 40 semanas) de poedeiras com duas categorias de peso corporal. Foram utilizadas 400 poedeiras semipesadas da linhagem Embrapa 031, em pico de postura, com peso considerado leve (1.630 g) e padrão (1.830 g), sendo estudado níveis de lisina digestível (0,590, 0,690, 0,790 e 0,890%) em delineamento em blocos ao acaso em esquema fatorial 2 x 4 (duas categorias de peso x quatro níveis de lisina digestível), com cinco repetições e 10 aves por parcela. Foram avaliados a digestibilidade dos nutrientes da dieta na 32ª semana, desempenho zootécnico e qualidade de ovos durante três ciclos de 28 dias, além do desenvolvimento do aparelho reprodutor. Os dados foram submetidos à análise de variância e a regressão polinomial. As aves de maior peso apresentaram maior consumo de ração e maior peso dos ovos. Não houve efeito do peso das aves sobre o percentual de albúmen, gema, casca, espessura de casca e unidade Haugh. As aves de peso leve obtiveram maior peso relativo do oviduto, no entanto não houve efeito do peso sobre o comprimento e número de pregas do magno e istmo. Houve efeito quadrático positivo dos níveis de lisina digestível sobre os resultados de ingestão de nitrogênio, balanço de nitrogênio e balanço de nitrogênio por massa de ovo. Conclui-se que níveis crescentes de lisina digestível não proporcionaram melhores resultados no desempenho e qualidade de ovos. Recomenda-se o nível de 0,590% de lisina digestível na ração de postura, o que corresponde ao consumo de 577 mg/ave/dia.