“…Segundo estes autores, tais resultados sugerem que os topos convexos das encostas, inicialmente sugeridos como formas em equilíbrio (Gilbert, 1909), podem representar, em certas condições ambientais bem específicas, formas em estágio de quasi-equilíbrio. Espaço Aberto, PPGG -UFRJ, V. 6, N.1, p. 209-247, 2016ISSN 2237 Embora a discussão sobre a existência de formas em equilíbrio ainda persista na geomorfologia (Phillips, J.D., 1992;Whipple, 2001;Bracken e Wainwright, 2006;Phillips, 2011), vários trabalhos utilizando modelos e mensurações de campo comprovaram a existência de paisagens geomorfológicas em equilíbrio dinâmico (ou quasi) nas escalas de perfis de encostas (por ex., Ahnert, 1987;Fernandes e Dietrich, 1997), bacia de drenagem (por ex., Reneau e Dietrich, 1991), ou mesmo em áreas maiores, já em uma escala regional (por ex., Brunsden e Lin, 1991;Stolar et al, 2007;Cyr e Granger, 2008;Haghipour et al, 2015;Han et al, 2015). Esses trabalhos, de uma forma geral, inferem o alcance da condição de equilíbrio pela semelhança entre as taxas medidas (ou estimadas) de denudação e de soerguimento na região.…”