Corticosteroid Injections for Greater Trochanteric Pain Syndrome: A Randomized Controlled Trial in Primary Care

Abstract

PURPOSE We undertook a study to evaluate the effectiveness of corticosteroid injections in primary care patients with greater trochanteric pain syndrome (GTPS). METHODSWe evaluated the effect of corticosteroid injections compared with expectant treatment (usual care) in a pragmatic, multicenter, open-label, randomized clinical trial in the Netherlands. Patients (aged 18 to 80 years) with GTPS visiting 81 participating primary care physicians were randomly allocated to receive either local corticosteroid injections (n = 60) or usual care (n = 60). Primary outcomes of pain severity (numerical rating scale 0 to 10) and recovery (yes or no total or major recovery) were evaluated at 3-month and 12-month follow-up visits. Adverse events were collected at 6 weeks.RESULTS At the 3-month follow-up visit, 34% of the patients in the usual care group had recovered compared with 55% in the injection group (adjusted OR = 2.38; 95% CI, 1.14-5.00, number needed to treat = 5). Pain severity at rest and on activity decreased in both groups, but the decrease was greater in the injection group, for an adjusted difference in pain at rest of 1.18 (95% CI, 0.31-2.05) and in pain with activity of 1.30 (95% CI, 0.32-2.29). At the 12-month follow-up, 60% of the patients in the usual care group had recovered compared with 61% in the injection group (OR = 1.05; 95% CI, 0.50-2.27). Pain severity at rest and on activity decreased in both groups and the 12-month follow-up showed no signifi cant differences, with adjusted differences of 0.14 (95% CI, -0.75 to 1.04) for pain at rest and 0.45 (95% CI, -0.55 to 1.46) for pain with activity. Aside from a short period with superfi cial pain at the site of the injection, no differences in adverse events were found. CONCLUSION In this fi rst randomized controlled trial assessing the effectiveness of corticosteroid injections vs usual care in GTPS, a clinically relevant effect was shown at a 3-month follow-up visit for recovery and for pain at rest and with activity. At a 12-month follow-up visit, the differences in outcome were no longer present.

The management of greater trochanteric pain syndrome: A systematic literature review

“…Studies show significant early improvement of GTPS up to 3 months, with greatest effect at 6 weeks, but often recurrence in the longer term. 48,49 There is limited evidence to guide the selection of medication, dose and frequency of therapeutic CSI(s) 33 ; higher doses of local CS provides greater improvement than lower dosages; all dosages produce improvement for trochanteric bursitis. 3 There is no significant difference in outcome between image guided and blind injections.…”

Infiltração Peri-Articular de Corticosteróides na Abordagem da Patologia Músculo- Esquelética em Medicina Geral e Familiar: Uma Revisão Sistemática

“…Aos seis meses, a recuperação total foi de 24% vs 18%, 'alguma melhoria' 61% vs 65% e 'agravamento' 7% vs 10% para os grupos submetidos a fisioterapia vs infiltração de corticosteróide, Tabela 1 -Resumo dos resultados dos estudos aleatorizados controlados incluídos no estudo acerca da avaliação dos parâmetros de sucesso terapêutico das infiltrações de corticosteróides realizadas por médicos de MGF a doentes com patologia músculo-esquelética (OR = 1,05; IC 95%, 0,50 a 1,46) para os grupos sujeitos a infiltração e a analgésicos, respectivamente. 13 No estudo de Peters-Veluthamaningal et al, na avaliação um mês após a intervenção, a frequência de doentes sem novos episódios de dedo em gatilho foi de 70,6% vs 57,1% (p = 0,121), recuperação percepcionada pelo doente de 100,0% vs 92,9 % (p = 0,207), para o grupo sujeito a infiltração versus grupo placebo, respectivamente. Avaliando os mesmos parâmetros, 12 meses após a intervenção, os resultados foram: 60,0% vs 52,9% (p = 1 000), e 80,0% vs 100,0% (p = 0,441), para o grupo sujeito a infiltração versus grupo placebo, respectivamente.…”

“…15 Os efeitos adversos ligeiros atribuídos às infiltrações de corticosteróides, a nível sistémico, incluíram afrontamentos, [13][14][15][16][17]19 alterações do ciclo menstrual, 13,16,17 Os três estudos de custo-efectividade analisaram os encargos financeiros e o efeito das infiltrações peri-articulares de corticósteroides na qualidade de vida dos indivíduos com síndrome do ombro doloroso, sendo que nenhum dos estudos fez referência a efeitos adversos. [21][22][23] O estudo de James et al mostrou encargos financeiros totais, por doente, de 100,50€ para o grupo sujeito a infiltrações e 161,59 € para o grupo submetido a fisioterapia, sendo a diferença média, por doente, de 61,08 € (IC 95%, 22,86 € a 95,92 €).…”

“…13,16,19,20 O estudo sem cálculo de amostragem e sem análise dos resultados a longo prazo mostrou superioridade da técnica a curto prazo. 18 A evidência de que os benefícios das infiltrações peri-articulares de corticosteróides não se mantêm a longo prazo já se encontra descrita na literatura.…”

“…Apesar de nenhum estudo registar efeitos adversos graves, todos descreveram efeitos adversos ligeiros tendo um estudo atingido 47% e outro 40% de frequência destes eventos. 13,15 Estes últimos apresentaram-se não só a nível do local da infiltração como também a nível sistémico. Por outro lado, a infiltração peri-articular de corticosteróides é uma técnica regularmente praticada a nível mundial, considerada por vários autores como uma intervenção relativamente segura.…”