As pandemias são doenças contagiosas que se espalham globalmente, e a COVID-19, causada pelo vírus SARS-CoV-2, emergiu em dezembro de 2019 na China. O estudo explora como a pandemia alterou os protocolos de segurança, atendimento ao paciente e fluxo de trabalho em consultórios odontológicos, bem como os efeitos do longo prazo dessas mudanças. A pesquisa enfoca os resultados de estudos publicados entre 2020 e 2023 em bases de dados como a MEDLINE, LILACS e BBO - Odontologia. Foi revisada a literatura científica sobre os efeitos da pandemia de COVID-19 na prática odontológica, considerando os aspectos de biossegurança, atenção aos pacientes e organização dos serviços. Foram selecionados 13 artigos que apresentaram evidências relevantes sobre o tema, abordando as mudanças necessárias para garantir a qualidade e a segurança do atendimento odontológico durante e após a crise sanitária. Conclui-se que a pandemia exigiu adaptações rápidas e eficientes para garantir a continuidade do atendimento odontológico de qualidade e a segurança de pacientes e profissionais. Entre as principais medidas adotadas, destacam-se a triagem rigorosa dos pacientes, o uso de equipamentos de proteção individual, a higienização frequente das superfícies e a redução de procedimentos que geram aerossóis. Ressalta-se o papel da teleodontologia na orientação e acompanhamento dos pacientes, especialmente os mais vulneráveis, e na promoção da educação em saúde bucal. Além disso, a pandemia estimulou o desenvolvimento de novas tecnologias e técnicas minimamente invasivas para prevenir e tratar as doenças bucais.