A trombose venosa é caracterizada pelo acúmulo excessivo de estruturas compostas por fibrinas e plaquetas no interior de veias, ocasionando obstrução parcial ou oclusão, afetando geralmente os membros inferiores. Destacam-se como principais fatores de risco a estase sanguínea, lesão endotelial e estados de hipercoagulabilidade, intensificando-se com o avançar da idade. Correlacionar o desenvolvimento da trombose em pacientes sadios e com os que foram acometidos com a COVID-19. A busca de artigos científicos foi realizada nas bases de dados eletrônicas: Scientific Electronic Library Online (SCIELO), Literatura Latino-Americana em Ciências da Saúde (LILACS), National Library of Medicine and the National Institute of Health (Pubmed). Em se tratando da ocorrência de eventos trombóticos na COVID-19, acredita-se que a trombose seja desencadeada pela "tempestade de citocinas" que é a presença de um nível exacerbado de citocinas pró-inflamatória no sangue. Pelo fato de muitas afecções apresentarem, ao exame clínico, quadro semelhante aos encontrados em pacientes de trombose, é necessária a realização de exames mais específicos, porém é indispensável a pesquisa de D-dímero, que é resultado da simultânea coagulação e da fibrinólise, portanto se encontra exacerbado em suspeita de trombose venosa, em contrapartida, baixa taxa de D-dímero dispensa tal suspeita. Foi possível observar uma escassez de literatura específica sobre o desenvolvimento e instalação da trombose. Os estudos sobre a trombose na COVID-19, demonstram que nem sempre essa patologia vai se desenvolver secundária à infecção, porém em pacientes que possuem fatores de risco para o desenvolvimento da trombose as possibilidades de desenvolvimento aumentam.