COVID-19 e doença hipertensiva no Brasil: possibilidade de uma tempestade perfeita

Alterações hematológicas, bioquimícas e funcionais entre adultos e idosos internados com Covid-19 em Brasília-DF

“…Essa predisposição pode estar relacionada a danos em múltiplos órgãos, causado pela SARS-CoV-2, aumento da expressão gênica da enzima conversora da angiotensina 2 (ECA2) nas vias aéreas de pacientes com DPOC, por exemplo, o que pode explicar a suscetibilidade de SARS-CoV-2 e a exacerbação de doença; e a facilitação da secreção de insulina prejudicada por meio de ECA2 em células endócrinas pancreáticas no caso da DM 17,18 . A obesidade está sujeita a um estado crônico de metainflamação com implicações sistêmicas para a imunidade e a quantidade circulante de ECA2 é aumentada em pacientes com hipertensão, ainda mais por diferentes drogas de uso diário, incluindo inibidores da enzima de conversão da angiotensina (IECAs), visto que o tratamento da hipertensão é realizado por meio de anti hipertensivos específicos que em sua composição apresentam IECAs e bloqueadores dos receptores da angiotensina (BRA) 19,20,21,22,23 . Salienta-se que as comorbidades encontradas compõem as Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), um problema de saúde pública já bem consolidada da população brasileira e mundial, que apresenta além do nível de mortalidade alta, consequências e incapacidades não só para o indivíduo portador da doença, mas para todo seu contexto familiar e ambiental 24 .…”

Efeito da atividade física sistematizada sobre perfil geral de saúde e qualidade de vida de indivíduos com Doença de Parkinson

“…Os resultados fornecem a informação da redução do número de internações nos pacientes, junto ao aumento dos valores da pressão arterial (PA) no tempo decorrido em que as atividades passaram ao modelo online. As taxas de internação caíram consideravelmente, fato colaborado pelo risco da aquisição do Covid-19 em ambiente hospitalar (Melo et al, 2020) e pela menor proliferação de doenças transmitidas pelo contato físico e com partículas respiratórias, limitadas pelas restrições impostas pela pandemia, como o isolamento social e o uso de máscaras. Acompanhadas de uma menor busca por atendimento médico para consultas de rotina, pelos medos e anseios causados pela doença até então desconhecida, desemprego, ansiedade, sedentarismo, alimentação incorreta (Melo et al, 2020;Silva et al, 2021).…”

“…As taxas de internação caíram consideravelmente, fato colaborado pelo risco da aquisição do Covid-19 em ambiente hospitalar (Melo et al, 2020) e pela menor proliferação de doenças transmitidas pelo contato físico e com partículas respiratórias, limitadas pelas restrições impostas pela pandemia, como o isolamento social e o uso de máscaras. Acompanhadas de uma menor busca por atendimento médico para consultas de rotina, pelos medos e anseios causados pela doença até então desconhecida, desemprego, ansiedade, sedentarismo, alimentação incorreta (Melo et al, 2020;Silva et al, 2021). Os departamentos de emergência dos Estados Unidos e da Espanha, durante o período de epidemia, tiveram redução de aproximadamente 40% nas admissões hospitalares por infarto agudo do miocárdio com supra desnivelamento do segmento ST-T (IAM c/ SST) e acidente vascular cerebral (AVC), (Garcia et al, 2020).…”

Impacto da pandemia do SARS-CoV-2 na ocupacao e mobilização de pacientes de uma unidade de terapia intensiva cardiovascular

“…Em pesquisa realizada no período entre abril a maio de 2020, ou seja, logo após o início da pandemia de CO-VID-19 no Brasil, notou-se essa abrupta queda na busca por assistência especializada, valores coincidentes aos encontrados no presente estudo. Embora pareça ser um curto período, determinadas doenças crônicas, principalmente aquelas descompensadas, dentre as quais estão as doenças cardiovasculares, podem apresentar uma piora exacerbada quando não manejadas adequadamente (MELO et al, 2020).…”