Objetivo: Avaliar o impacto do isolamento social na qualidade de vida de estudantes de odontologia. Metodologia: Utilizou-se formulários Google abordando aspectos sociodemográficos; avaliação da qualidade de vida (WHOQOL-breve) e escala de ansiedade, depressão e estresse (EADS-21).Dados foram analisados com testes Mann Whitney e Kruskal-Wallis; além de Correlação de Pearson para verificar relação entre escores de WHOQOL-breve e EADS-21(α=0.05). Resultados e Discussão: Participaram 249 estudantes, sendo 80,3% mulheres, entre 18 e 23 anos (70,7%), que estavam em capitais (57,8%), com familiares ou parentes (95,2%). Observou-se níveis normais de estresse (46,2%), ansiedade (39,4%) e depressão (41,8%). Houve prejuízo nos domínios físico (46,42± 13,12) e psicológico (62,50 ±18,75) da qualidade de vida. Mulheres e estudantes mais jovens apresentaram níveis significativamente maiores de estresse, ansiedade e depressão. Mulheres foram mais prejudicadas nos domínios físico, psicológico e ambiental; estudantes mais jovens, no domínio psicológico. Observou-se prejuízo significativo no domínio físico aqueles que estiveram em cidades interioranas e nos domínios psicológico e social daqueles que estiveram sozinhos. Houve correlação positiva entre as variáveis estresse, ansiedade e depressão; além de correlação negativa entre essas variáveis e os domínios de qualidade de vida, sendo maior entre depressão e o domínio psicológico. Conclusão: Os achados evidenciaram que estudantes mais jovens, do sexo feminino, que estiveram sozinhos e em cidades do interior apresentaram pior qualidade de vida.