Crenças Em Saúde De Pessoas Com Diabetes Mellitus E Feridas Complexas

Abstract

Objetivo: Conhecer as crenças de pessoas com Diabetes Mellitus e feridas complexas. Método: Estudo descritivo, transversal, abordagem qualitativa, fundamentado no referencial teórico do Modelo de Crenças em Saúde. Participaram deste estudo 14 pessoas com Diabetes Mellitus e feridas complexas, selecionadas por conveniência. Os dados foram coletados em entrevista por meio de instrumento semiestruturado, interpretados pela análise de conteúdo na modalidade temática. Resultados: Construíram-se as categorias temáticas: O Papel das crenças na compreensão da gênese da doença e das feridas complexas; O enfrentamento das barreiras para o manejo da doença e da ferida e Crenças sobre as complicações. As crenças em saúde podem contribuir para o controle da doença, mas dificultar mudanças no estilo de vida. Conclusão: Conhecer as crenças em saúde permite uma aproximação da visão de mundo das pessoas, o que pode favorecer a dialogicidade e o planejamento de cuidados coerentes e contextualizados.

Integrando tecnologia e cuidado: Processo de enfermagem como abordagem tecnológica

“…Na primeira etapa do instrumento, o enfermeiro deve levantar informações a respeito da identificação do paciente e investigar acerca de variáveis sociodemográficas (nome completo, data de nascimento, idade, sexo, telefone, estado civil, condição de moradia, escolaridade, cor, religião, situação de trabalho e aspectos referentes à renda)(DIAS et al, 2021). Ressalta-se que o conhecimento acerca destas variáveis sociodemográficas é de suma importância para o enfermeiro, uma vez que elas podem influenciar de forma positiva ou negativa no estilo de vida e adesão das pessoas ao tratamento(PELOSO-CARVALHO et al, 2022).O instrumento também é contemplado com questões relacionadas a investigação sobre o exame dos pés por um profissional de saúde e acerca do autoexame e a frequência com que estas avaliações Guia prático na Atenção Primária à Saúde: Instrumentos para nortear a consulta de enfermagem e a prática clínica ocorrem.No entanto, estudo ressalta que o tratamento medicamentoso associado às medidas não medicamentosas, que consiste em uma rotina saudável com a prática de exercícios físicos, reorganização dos hábitos alimentares, redução do peso, eliminação do consumo de álcool e cigarro, mostra-se capaz de potencializar de forma considerável o controle do DM (SILVA; FERREIRA, 2022). Diante disso, é importante que na coleta da história clínica do paciente, os enfermeiros indaguem acerca de possível histórico de tabagismo atual ou passado e mesmo que o paciente não fume atualmente, é importante identificar quanto tempo ele fumou, uma vez que o tabagismo, além de ser um importante fator de risco cardiovascular, aumenta também o risco de ulceração e dificulta o processo de cicatrização de feridas (BRASIL, 2016).…”

“…Diante disso, é importante que na coleta da história clínica do paciente, os enfermeiros indaguem acerca de possível histórico de tabagismo atual ou passado e mesmo que o paciente não fume atualmente, é importante identificar quanto tempo ele fumou, uma vez que o tabagismo, além de ser um importante fator de risco cardiovascular, aumenta também o risco de ulceração e dificulta o processo de cicatrização de feridas (BRASIL, 2016). e de prevalência, ele pode comprometer a qualidade de vida em saúde, a autonomia, o autocuidado, além de ocasionar alto impacto socioeconômico, tanto para os pacientes e seus familiares quanto para a saúde pública(PELOSO-CARVALHO et al, 2022). a prática clínica…”