Crescimento de bananeira ‘BRS Vitória’ sob adubações nitrogenada e potássica

Abstract

A bananicultura apresenta grande importância socioeconômica para o Brasil, gerando vários empregos diretos e indiretos. Objetivou-se avaliar a influência das adubações com nitrogênio e potássio no crescimento vegetativo da bananeira ‘BRS Vitória’. O trabalho foi realizado no setor de agricultura do Centro de Ciências Humanas, Sociais e Agrárias da Universidade Federal da Paraíba, município de Bananeiras, estado da Paraíba, Brasil. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com quatro repetições, sendo os tratamentos dispostos em esquema fatorial conforme a matriz Plan Plueba III, com cinco doses de N (15, 90; 150; 210 e 285 g por planta) e cinco doses de K2O (24; 144; 240; 336 e 456 g por planta). Nas análises de crescimento foram avaliadas altura do pseudocaule, diâmetro do pseudocaule e taxas de crescimento absoluto da altura e do diâmetro do pseudocaule. A dose de 133,3 g por planta de nitrogênio proporcionou altura máxima de 3,7 m para a bananeira ‘BRS Vitória’ no lançamento da inflorescência. Recomenda-se utilizar a combinação das doses de 200 g por planta de nitrogênio e 312,5 g por planta de potássio, para maior crescimento vegetativo da bananeira ‘BRS Vitória’.

Caracterização biométrica de bananas cv. BRS Vitória produzidas com adubação nitrogenada e potássica

“…Estudos demonstraram que o uso de N e K em abacaxi 'Vitória' (CAETANO et al, 2013), melão (SILVA et al, 2014), mamão (ANJOS et al, 2015, goiaba (AMORIM et al, 2015), dentre outras frutas interferieram de forma positiva nos seus parâmetos de qualidade, ressaltando que Bezerra et al (2019), recomendam utilizar a combinação das doses de 200 g por planta de nitrogênio e 312,5 g por planta de potássio, pois proporcionou maior crescimento vegetativo da bananeira Vitória. Assim, a investigação da ação desses minerais na qualidade de novas cultivares de banana é importante, visto que, produtores e pesquisadores apliaram as possibilidades no cultivo de bananas.…”