Na citricultura, a diversificação da combinação de copas e porta-enxertos é uma necessidade para obter sucesso no pegamento do enxerto, diminuir o tempo de estabelecimento da planta no campo e melhorar o potencial produtivo. Dessa forma, esse trabalho tem como objetivo avaliar o desenvolvimento inicial de combinações de copas de laranjeiras doces ('Pera D6', Pera rio e Natal) com porta-enxertos de citrandarin (San Diego) e tangerineira (Sunki tropical). O experimento foi realizado em casa de vegetação pertencente a Fazenda Lima, localizada no município de Capitão Poço, Estado do Pará. Foi utilizado delineamento inteiramente casualizado, arranjados em esquema fatorial 2x3, sendo um porta-enxerto de citrandarin (San Diego) e um de tangerineira (Sunki tropical) e três copas de cultivares de laranjas doce ('Pera D6', Pera rio e Natal). A técnica utilizada foi a borbulhia por T-invertido. Após 12 dias da realização da enxertia foi removida a fita de enxerto e com 26 dias após a enxertia foram coletadas as variáveis altura do enxerto, diâmetro do caule dos enxertos e quantidade de folhas do enxerto. Os dados obtidos foram sujeitos ao teste de normalidade de Shapiro-Wilk e análise de variância, as médias foram comparadas pelo teste de Scott-Knott 5%, com o auxílio do software ASSISTAT. A combinação entre laranjeira ‘Pera D6’ e tangerineira Sunki tropical apresentou melhor desenvolvimento inicial.