Crescimento do milho em resposta à rizobactérias, molibdênio e nitrogênio

Abstract

Bactérias como Azospirillum brasilense e Rhizobium tropici apresentam potencial para melhorar o desempenho agronômico do milho em função de sua atividade diazotrófica e, também por atuarem como rizobactérias promotoras do crescimento de plantas. Além disso, o uso destas espécies microbianas pode ampliar os benefícios isolados e combinados do molibdênio e nitrogênio aplicados por ocasião da semeadura. O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos isolados e combinados de Azospirillum brasilense, Rhizobium tropici, molibdênio e nitrogênio no crescimento do milho AG 1051. O experimento foi conduzido em casa de vegetação seguindo-se o delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2x2x2x2, com 5 repetições, considerando a ausência e presença de Azospirillum brasilense, Rhizobium tropici e molibdênio nas sementes e nitrogênio no solo. No pendoamento foi avaliada a altura da planta, diâmetro basal do colmo, o nitrogênio acumulado na parte aérea e as massas secas da parte aérea, raízes e total. Foi observado maior crescimento do milho devido à adubação nitrogenada. Também se verificou que a inoculação de Azospirillum brasilense nas sementes potencializou o efeito da adubação nitrogenada em incrementar a quantidade de nitrogênio acumulada na parte aérea das plantas. Além disso, esta variável foi aumentada devido à coinoculação das rizobactérias associada à adubação molíbdica.

RESPOSTAS MORFOFISIOLÓGICAS E FOTOSSINTÉTICAS DE MATERIAIS GENÉTICOS DE MILHO A FORMAS DE APLICAÇÃO E DOSES DE Azospirillum brasilense

“…The variety SCS 156 had lower plant height at the rate of 200 mL ha -1 , and the maize hybrid presented no significant difference for the rates tested. These are similar results to those of Picazevicz et al (2017) and Martins et al (2018), who found significant increases in the height of plants inoculated with A. brasilense. However, other studies reported that inoculation with A. brasilense does not increase plant height compared to plants without inoculation (Santini et al, 2018;Andrade et al, 2019;Souza et al, 2019;Silva et al, 2021).…”

“…Nitrogen (N) is one of the most absorbed nutrients by maize; most of the maize N demand is supplied through synthetic fertilizers (Coelho & Resende, 2008). Therefore, many maize growers apply N rates from 30 to 120 kg ha -1 to meet the crop needs (Meira et al, 2009); however, expressive N losses may occur by leaching and volatilization, depending on the climate conditions, mainly when high N rates are applied (Picazevicz, 2017).…”

“…Biological nitrogen fixation is a critical alternative to reduce the use of N fertilizers, as well as environmental contamination risks due to losses of N by leaching, as plant growthpromoting bacteria, such as Azospirillum brasilense, can break the triple bond of atmospheric nitrogen (N2) and reduce it to ammonia (NH3), which plants absorb. In addition, it stimulates the production of phytohormones (De-Bashan et al, 2010), favoring root and shoot development (Picazevicz et al, 2017). However, there are still many questions about adequate inoculation methods and rates, as well as responses of maize genotypes to A. brasilense (Barbosa et al, 2022).…”

Contribution of Azospirillum brasilense to nitrogen fertilization for maize crops planted successively to soybean crops

“…It was found that the seed inoculation with Azospirillum brasilense did not cause statistical differences in leaf N contents, which corroborates the results obtained by Picazevicz, Kusdra, and Moreno (2019). P concentration was higher in plants that received the inoculation treatment with Azospirillum brasilense (Table 7).…”

“…(2020) and Debastiani (2016) found significant differences for maize PH and CIH, obtaining results that differed from those found in this study. Picazevicz (2017), working with maize in a greenhouse, mentioned that Azospirillum brasilense increases vegetative growth as a result of the release of phytohormones such as gibberellins, auxins and cytokinins-a finding that this study did not confirm.…”