Com o objetivo de avaliar características morfológicas de genótipos de mandioca foi conduzido este experimento no município de Cândido Sales, Sudoeste da Bahia. Utilizou-se o delineamento em blocos casualizados, com três repetições e 28 tratamentos, formados pelos genótipos Amansa Burro, Aramaris, Bom Jardim, Bromadeira, Caipira, Caitité, Caravela, Kiriris, Lagoão, Lavra Velha, Malacacheta, Mulatinha, Parazinha, Peru, Poti Branca, Salangor, Sergipana, Sergipe, Simbé, Tapioqueira, Tussuma, Verdinha, 2006-4, 2006-5, 2006-8, 2006-10 e 2006-12, oriundos da UESB, EMBRAPA/CNPMF e de produtores da região. Sendo que genótipo Sergipe está presente em dois tratamentos, um plantado com manivas coletadas junto aos produtores locais, denominado apenas Sergipe, e outro, denominado Sergipe MR, plantado com manivas originadas do método de multiplicação rápida. O espaçamento utilizado foi 1,0 x 0,6 m, com cada parcela formada por 60 plantas, sendo as 26 centrais consideradas úteis. O plantio foi efetuado em outubro de 2010. Em agosto de 2012 foram avaliadas a altura e diâmetro de plantas; o número de manivas-sementes e de hastes por planta; a porcentagem de mortalidade de plantas e o comprimento, diâmetro e peso de raízes tuberosas. O genótipo Poti Branca se destacou em altura e número de manivas-sementes em plantas. Os dois tratamentos formados pelo genótipo Sergipe (com manivas obtidas dos produtores locais e pelo método de propagação rápida), além dos genótipos Malacacheta e 2006-8 apresentaram as menores taxas de mortalidade de plantas. Maior comprimento de raízes tuberosas foi encontrado no genótipo Tussuma, enquanto raízes mais curtas foram observadas nos genótipos 2006-10 e 2006-8.