Apesar dos resultados promissores dos inoculantes no feijão caupi, diversos fatores influenciam a eficiência dessa biotecnologia, tais como formulações inadequadas e condições de inoculação. Além disso, o tratamento com fungicidas associado aos inoculantes pode afetar a sobrevivência do rizóbio nas sementes. Sendo assim, o objetivo geral foi avaliar a sobrevivência de um rizóbio em sementes de caupi tratadas com o fungicida carbendazim e com inoculantes líquidos formulados com os polímeros goma xantana e carboximetilcelulose (CMC). Um lote de sementes de caupi da cultivar BRS Aracê foi inoculado com a estirpe UFLA 03-84, eficiente na simbiose com caupi (Bradyrhizobium sp.). Essa estirpe foi formulada com auxilio dos polímeros goma Xantana e CMC. Os polímeros foram formulados em diferentes concentrações. Uma vez obtidas as formulações, essas foram associadas ao fungicida a base de carbendazim, na dose recomendada. A sobrevivência da estirpe, em cada formulação, foi avaliada aos 0, 1, 2, 3, 4, 12, 24, 96, 192 e 768 horas de armazenamento das sementes tratadas. Os polímeros foram formulados em dez concentrações, em três repetições. O número de células viáveis foi determinado através da contagem de unidades formadoras de colônias (UFC), usando o método de diluições seriadas. A goma xantana nas concentrações de 0.025 a 1.0 g/L proporcionou, para a maioria dos períodos de armazenamento das sementes tratadas, bons valores quanto a UFC. Com relação ao CMC, concentrações a partir de 1.25 g/L de CMC proporcionaram bons valores de UFC, em vários períodos de armazenamento das sementes tratadas. Em geral, com o uso dos polímeros não se obteve um padrão de crescimento no número de células viáveis da estirpe avaliada, para as concentrações e períodos de armazenamento das sementes tratadas nas condições do estudo.