Crise e rearticulação das oligarquias no Pará

Party Systems, Political Competition, and Inequality in Subnational Brazil

“…With such a dominant position in the party system, the PDMB had little incentive to advance social policy and create pluralistic institutions, resulting in a period of limited reform and the subversion of weak political institutions for political gain. Social programs remained largely untouched and agrarian reform was often impeded, while state institutions were kept weak and harnessed as vessels to reward patronage networks and fund electoral machines (Emmi and Marin 1996). 23 Despite the predominance of traditional politics following redemocratization, beginning in the mid-1990s a wave of political competition from emerging parties produced a competitive rupture, fundamentally altering the political system.…”

A centralidade de Marabá na industrialização regional: (des)envolvimento, siderurgia e cidades amazônicas

“…O levantamento e análise bibliográfica foi feito com base em livros, artigos, teses e dissertações acessados em bibliotecas, sobretudo as da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa), e em plataformas virtuais de periódicos científicos. Dentre os principais autores e abordagens levantados, destacam-se: a) a teoria da produção social do espaço (LEFEBVRE, 2008(LEFEBVRE, , 2013; b) as análises das relações entre Estado e neoliberalismo (DARDOT;LAVAL, 2016;HARVEY, 2004HARVEY, , 2014aHARVEY, , 2014b; c) as análises sobre as relações entre globalização e fragmentação (CARLOS, 2007;HAESBAERT, 1999HAESBAERT, , 2010SANTOS, 2008); d) as análises sobre a produção do espaço urbano e regional na Amazônia, com destaque para Marabá, com base em Ab'saber (1996), Almeida (2009), Almeida (2016), Amaral (2014), Andrade (2010), Bunker (2003), Cardoso e Lima (2009), Carneiro (2016), Castro (2001), Chagas Filho (2018, Coelho et al (2003), Corrêa (1987), Costa, Carvalho e Carvalho (2011), Cota (1984Cota ( ), D'araújo (1992, Emmi e Marin (1996), Emmi (1999), Enríquez (2007), Hall (1991), Ibase (1983), Ikeda (2014), Lima (2013), Lima e Trindade Jr. (2017), Lima (2020), Machado (1991), Marques e Trindade (2014), Marin e Trindade (2009),…”

Direitos de propriedade e conservação da castanha-do-Brasil (>i<Bertholletia excelsa>/i<) no rio Iriri (Amazônia Oriental, Brasil)

“…O que mais afetou a região foi a construção da Rodovia Transamazônica junto com o incentivo para a vinda de colonos e fazendeiros (A1) de outras regiões do Brasil para a ocupação das terras ao longo da mesma, o que deslocou povos indígenas, dentre outros impactos nos territórios (ISA, 2003;PRADO, 2008). No Acre (CARDOSO, 1999) e em Marabá-PA (EMMI; MARIN, 1996), por exemplo, os Governos do Estado e Município -além de coniventesforam incentivadores da atividade agropecuária pela iniciativa privada sobre áreas de castanhais. Em Marabá, a iniciativa passou por cima de políticas de devolução de direitos aos 58 Para se ter uma ideia, um dos rios afluentes do Rio Iririo Rio Novocontava com mais de 80 famílias vivendo em colocações ao longo de seu curso na segunda metade do século XX (entrevistas nº 16 e 17; Capítulo 6), e nesta apenas 2 restaram, vivendo em sua foz com o Iriri.…”

“…extrativistas que o próprio município havia criado décadas antes, como os "castanhais do povo" (EMMI; MARIN, 1996). No médio Iriri essa conivência do Estado se deu de maneira indireta, através da "vista-grossa" aos processos de invasão por madeireiros e grileiros nas terras devolutas desocupadas pelos seringalistas (TORRES, 2008;PRADO, 2008 (A1).…”

“…86Conforme explicado no capítulo 4, no Acre (CARDOSO, 1999) e em Marabá-PA (EMMI;MARIN, 1996), o estado -além de conivente -foi incentivador da atividade agropecuária pelo poder privado sobre áreas de castanhais, passando por cima de políticas de devolução de direitos à extrativistas, as quais o próprio município havia criado décadas antes, como os "castanhais do povo" em Marabá. No médio Iriri essa conivência do Estado se deu de maneira indireta, através da "vista grossa" dos processos de invasão por madeireiros e grileiros de terras devolutas desocupadas pelos seringalistas(TORRES, 2008; PRADO, 2008).…”