“…Além dos fatores já discutidos por Ohlson (1995), diversos estudos demonstram, ainda, o impacto de variáveis macroeconômicas (PIB, Selic e dólar) para justificar variações contábeis em indicadores de endividamento, em valorização de empresas e, consequentemente, em retorno de ativos, na propensão do risco de empreender, na previsão de lucros e na emissão de ações na bolsa de valores (Guerra & Ornelas, 2014;Oliveira & Frascaroli, 2014;Moura & Coelho, 2016;Paredes & Oliveira, 2017;Mota et al, 2017). O tamanho de empresa também se configurou como fato relevante para precificação de ativos com risco no mercado internacional (Fama & French, 2015), bem como no mercado brasileiro (Moreira et al, 2021). Os estudos de Yokoyama et al (2015) e Miralles-Quiros et al ( 2017) mostraram que a informação gerada por grandes empresas possui menor poder informativo, todavia, com maior relevância em relação às empresas de porte menor, inclusive com melhores retornos quando apresentadas em carteira de investimentos.…”