“…Nesse cenário, podem ser observadas iniciativas para se compreender as diversas possibilidades de pensamentos referenciais e de posturas ontológicas e epistemológicas formuladas no âmbito da filosofia das ciências e da sociologia do conhecimento, e que foram apropriadas pelos pesquisadores do campo da administração e dos estudos organizacionais. Essa diversidade apresenta amplo escopo, englobando desde perspectivas fundamentadas no positivismo (SILVINO, 2007;BRANDÃO, 2011), passando pelo interpretativismo (VERGARA e CALDAS, 2005), pela abordagem crítica (FARIA, 2009), pelo pós-modernismo (SOUZA, 2012), pelo pragmatismo (BAERT, 2005;MENEGHETTI, 2007;HOLMWOOD, 2011), pela hermenêutica (PRASAD, 2002;ROBERGE, 2011), pela abordagem da complexidade (FRANCELIN, 2005; SERVA, DIAS e ALPERSTEDT, 2010), pelo construcionismo (GERGEN, 1985;SOUZA FILHO, 2007), pelo realismo crítico (HAMLIN, 2000;FLEETWOOD, 2005;HUNT, 2005;KEMP, 2005), dentre outras. Essa pluralidade, além de refletir a variedade de posicionamentos epistemológicos e ontológicos dos pesquisadores da área, também evidencia desafios associados ao processo de apreensão de diferentes fenômenos sociais e organizacionais.…”