“…Nesse cenário estressante e incerto, Bao et al (2020), afirmam que a Covid-19 permitiu aos profissionais da saúde experimentarem altos níveis de estresse o que propiciou o desencadeamento transtornos mentais entre outros tipos de sofrimentos o que lhes imputou ameaças que excederam as consequências da própria pandemia.Marchiori (2021), concorda com o pensamento ao dizer que o contexto estressante para os trabalhadores da enfermagem na pandemia da covid-19 foi capaz de desencadear transtornos mentais, assim como nos demais indivíduos da população mundial. Síndrome de Burnout, Lucca (2020), apontam que a crise proporcionada pela COVID-19 atingiu sistemicamente a mobilidade social, uma vez que foram adotadas estratégias para uma atuação incisiva como medidas de quarentena, isolamento social e restrições à movimentação das pessoas, as quais mostraram-se, em diferentes países, como as melhores estratégias de combate à proliferação da doença, em função dos riscos de crescimento exponencial do contágio na população e da possibilidade de exaustão dos sistemas de saúde.Nesse sentido,Souza et al (2021), evidenciou-se o sofrimento psíquico dos trabalhadores de enfermagem decorrente da fragilidade na descrição dos protocolos e dos fluxos para o controle efetivo de infecções, das prolongadas horas de trabalho, da formação profissional inadequada para o cenário de crise e das incertezas em relações as medidas terapêuticas, deixando o ambiente laboral mais hostil.…”