“…Com isso, a dimensão de cobertura do CP foi ampliada, de modo que qualquer indivíduo com diagnóstico que comprometa a vida, seja ele agudo ou crônico, incluindo as DCNT, deve ser amparado pelo CP, e não somente em doentes terminais por câncer e em cuidado especializado (SILVA; NIETSCHE; COGO, 2022).Logo, é evidente que os CP devem ser ofertados longitudinalmente, principalmente no âmbito da atenção primária, uma vez que este é a porta de entrada do usuário, permitindo avaliar o nível de cuidado que o cidadão necessita, além de atuar de forma a coordenar o cuidado do paciente (RODRIGUES; SILVA; CABRERA, 2022). Assim, os profissionais têm a oportunidade de oferecer um cuidado continuado aos pacientes e desenvolver uma relação interpessoal, conhecendo comorbidades, núcleo familiar e de apoio, condição social, além de medos, desconfortos e anseios, com a possibilidade de acompanhar até a senilidade e/ou conhecendo o motivo que leva o indivíduo a precisar dos CP(MACHADO et al, 2021;MARTINS et al, 2021).…”