“…as decisões a serem tomadas devem ser pautadas primeiramente no acolhimento do médico, acima de toda a postura médica, o posicionamento mais ético em um primeiro momento é o acolhimento da família(LOPES, 2021).Assim, antes de decidir iniciar com os cuidados paliativos, o médico deve levar em consideração a eficácia da intervenção terapêutica que está sendo utilizada, o benefício que irá trazer para a qualidade de vida do paciente e se esse benefício é maior ou compensatório em relação aos custos econômicos, sociais e psicológicos para o paciente e para a família(LOPES, 2021).É importante que o profissional compreenda que a técnica de cuidado do paciente não deve ser voltada para um preparo do corpo para o óbito, mas sim com humanidade, visando proporcionar uma vida digna para o paciente, considerando que a morte está mais próxima, deixando os familiares mais frágeis (LO; HEIN; BULGARELI, 2022). Frequentemente,a experiência com vivências de perdas na família torna a experiência do profissional mais empática, podendo influenciar diretamente no vínculo estabelecido com os pais da criança que, devido aos contextos de perda, podem apresentar sintomas desencadeadores de transtornos psicológicos, como ansiedade, estresse e episódios depressivos (LOPES, 2021).…”