Atualmente os cânceres infanto-juvenis permanecem como principal primeira causa de morte por doença entre 1 a 19 anos. Com isso, são empregadas três possíveis modalidades de tratamento, de acordo com a especificidade neoplásica. Quando o procedimento cirúrgico, a quimioterapia e radioterapia não são resolutivos, utiliza-se então os cuidados paliativos, onde o profissional enfermeiro atua integralmente na assistência. O presente estudo objetivou-se caracterizar a visão do profissional Enfermeiro, suas competências e abordagem direta nos cuidados paliativos em oncopediatria. Trata-se de uma revisão bibliográfica em formato narrativo descritivo, de modo exploratório, utilizando-se de artigos científicos publicados em revistas eletrônicas e páginas on-line específicas, de acordo com o tema abordado, nos últimos dez anos (2010 a 2020); O enfermeiro que atua na paliação precisa ter um olhar humano em que identificará a necessidade da criança dia a dia, buscando suprir a necessidade da mesma de forma exclusiva, de modo que a assistência possa ser direcionada para aquilo que a criança precisa no momento, seja controle da dor, alimentar-se, ou simplesmente conversar. Apesar da grande pressão do cenário em que trabalham, os enfermeiros oncológicos que atuam na pediatria agregam para si diversos aprendizados em que há fundamentação da vida, a importância do cuidar para com o outro, podendo compreender também que é possível suprir as necessidades em conjunto, doando-se, ofertando-se em duas constâncias denominadas amor e compaixão.