“…5 Portanto, em sua formação, é importante que o enfermeiro faça o resgate da empatia, de forma que possa dar suporte para as pessoas sob seus cuidados e seus familiares, de maneira sensível, sem a geração de culpas e temores; acrescentando, ainda, a importância do desenvolvimento das habilidades específicas de comunicação, que viabilize o vínculo entre os envolvidos. [22][23] O respeito à pessoa em processo de morrer permeia, também, a avaliação e o atendimento de suas necessidades e de seus desejos, físicos, sociais, espirituais e emocionais; auxiliando na resolução de tarefas inacabadas; controlando sintomas refratários; superando o tabu relacionado à morte, vinculado ao modelo biomédico e tecnicista hegemônico, que pode priorizar tratamentos curativos e o prolongamento da vida de qualquer maneira. É preciso readequar posturas paternalistas e autoritárias na relação de cuidado, fornecendo informações claras e trabalhando para ampliação do acesso aos cuidados paliativos.…”